Empresa revisa balanço de vítimas de acidente aéreo no Irã
Aeronave de fabricação europeia se acidentou em zona montanhosa
É de 65, e não 66, o número de vítimas no desastre aéreo ocorrido neste domingo (18) em Isfahan, no centro do Irã. Segundo a companhia aérea Aseman Airlines, dona do avião acidentado, um dos passageiros não chegou a embarcar porque perdera a hora.
Além disso, o balanço é provisório, já que as equipes de resgate ainda não conseguiram acessar o local da tragédia, uma área montanhosa situada a 4,4 mil metros de altitude. "Não podemos dizer com certeza que todos os passageiros a bordo morreram", diz a empresa.
O avião comercial caiu neste domingo (18) nos arredores de Isfahan, no centro do Irã. Todos os passageiros e tripulantes morreram.
A aeronave modelo ATR-72, de fabricação ítalo-francesa, pertencia à companhia aérea iraniana Aseman e partira da capital do país, Teerã. Seu destino era Yasuj, a cerca de 330 quilômetros de Isfahan.
O avião caiu em uma zona montanhosa, e seus destroços já foram localizados, mas a área da queda, situada a 4,4 mil metros de altitude, está inacessível neste momento por causa da neve e da neblina.
Ainda não se sabe as causas da tragédia, mas o presidente do Irã, Hassan Rohani, ordenou a abertura de uma investigação sobre o caso. "Sentidas condolências ao povo e ao governo do Irã pelas vidas perdidas no trágico acidente aéreo", escreveu no Twitter o ministro das Relações Exteriores da Itália, Angelino Alfano.
A ATR é uma joint venture entre o consórcio europeu Airbus e o grupo aeroespacial italiano Leonardo, que tem 30% de suas ações sob controle do governo. O avião acidentado, fabricado em 1993, era um bimotor usado para voos de curta distância.
Já a Aseman é a terceira maior companhia aérea do Irã e especializada em voos para áreas remotas, embora também faça algumas rotas internacionais. No entanto, está proibida de operar na União Europeia por razões de segurança.
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