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Avião da FAB chega ao Brasil após resgate na Europa

Cargueiro deixou a Polônia com quase 70 pessoas que fugiram da guerra na Ucrânia

10 mar 2022 - 07h41
(atualizado às 12h40)
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Avião da FAB usado para buscar refugiados da Ucrânia
Avião da FAB usado para buscar refugiados da Ucrânia
Foto: Força Aérea Brasileira

O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que viajou até a Europa para resgatar brasileiros que fugiram da guerra na Ucrânia chegou ao Brasil na manhã desta quinta-feira, 10.

O cargueiro KC-390 Millennium, além de um Legacy com uma grávida e crianças de colo, pousou por volta de 6h50 na Base Aérea de Recife, em Pernambuco. Na sequência, a aeronave decolou para Brasília, pousando na capital federal por volta de 12h30 desta quinta-feira, onde os repatriados são recebidos em uma cerimônia do governo federal.

A aeronave decolou de Varsóvia, na Polônia, na quarta-feira, 9, com quase 70 passageiros (42 brasileiros, 20 ucranianos, cinco argentinos e um colombiano), além de animais de estimação. 

Na viagem, o cargueiro da FAB transportou ainda 11,6 toneladas de ajuda humanitária para a população ucraniana.

Cargueiro levou material de ajuda humanitária para a Ucrânia
Cargueiro levou material de ajuda humanitária para a Ucrânia
Foto: Fátima Meira / Futura Press

Operação Repatriação

Batizada de Operação Repatriação, a ação é uma das tentativas do governo Jair Bolsonaro (PL) de emplacar uma agenda positiva relacionada à guerra. Ela foi organizada pelos ministérios depois de pressão popular sobre a demora do governo em prestar assistência consular à comunidade brasileira na Ucrânia.

Até a deflagração do conflito, com a invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro, não havia orientação para que os brasileiros deixassem o território ucraniano, como recomendavam as potências ocidentais.

Nos primeiros dias de guerra, a orientação do Itamaraty era para que, quem quisesse, buscasse sair do país por meios próprios. Na ocasião, o Ministério das Relações Exteriores disse que não tinha condições de preparar um resgate.

Tudo mudou depois da deterioração das condições de segurança, com bombardeios em diversas cidades, inclusive a capital ucraniana. Houve reforço da equipe, com deslocamento de mais diplomatas para o Leste Europeu e auxílio direto com transporte por meio de trens. O governo brasileiro também transferiu diplomatas de Kiev, esvaziando a embaixada, para a linha de fronteira com Moldávia e Polônia, a fim de facilitar a saída.

* Com informações do Estadão Conteúdo

Fonte: Redação Terra
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