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Bangladesh fecha universidades por tempo indeterminado, mas protestos continuam

17 jul 2024 - 11h11
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A polícia de Bangladesh disparou gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar estudantes que protestavam contra o sistema de cotas de empregos do governo, nesta quarta-feira, um dia depois de violentos confrontos que deixaram seis pessoas mortas e dezenas de feridos.

As autoridades também anunciaram o fechamento por tempo indeterminado de todas as universidades públicas e privadas a partir de quarta-feira, após os protestos contra as cotas de emprego no setor público, que incluem uma reserva de 30% para familiares de combatentes da Guerra de Independência de 1971 do Paquistão.

Autoridades enviaram unidades da força paramilitar Guarda de Fronteira juntamente com a polícia de choque na quarta-feira para o lado de fora do campus da Universidade de Daca, enquanto os estudantes cantavam: "Não deixaremos que o sangue de nossos irmãos seja em vão".

A polícia disparou gás lacrimogêneo e balas de borracha e lançou granadas sonoras contra os estudantes enquanto eles marchavam carregando caixões em solidariedade aos mortos, disse Nahid Islam, coordenador dos protestos.

As cotas têm causado revolta entre os estudantes, que enfrentam altas taxas de desemprego, com quase 32 milhões de jovens de Bangladesh sem trabalho ou educação, em uma população total de 170 milhões de pessoas.

As manifestações se intensificaram depois que a primeira-ministra Sheikh Hasina, filha do Sheikh Mujibur Rahman, que liderou a independência de Bangladesh do Paquistão, recusou-se a atender às demandas dos manifestantes. Ela rotulou aqueles que se opõem à cota como "razakar" - um termo usado para aqueles que supostamente colaboraram com o Exército paquistanês durante a guerra de 1971.

Os protestos se tornaram violentos nesta semana, quando milhares de manifestantes contrários à cota entraram em confronto com membros da ala estudantil do partido governista Liga Awami em todo o país. Seis pessoas, incluindo pelo menos três estudantes, foram mortas durante os confrontos na terça-feira, segundo a polícia.

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