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Barnier propõe gabinete a Macron e França se aproxima de um novo governo

19 set 2024 - 15h38
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Depois de meses de incerteza política após uma eleição legislativa antecipada, a França parecia nesta quinta-feira estar prestes a formar um novo governo, uma vez que o primeiro-ministro, Michel Barnier, estava pronto para apresentar seu gabinete ao presidente Emmanuel Macron.

Macron nomeou Barnier, ex-negociador da União Europeia para o Brexit, como primeiro-ministro há duas semanas.

Barnier teve dificuldades para nomear um novo governo, destacando a topografia complicada do cenário político da França após a malfadada decisão de Macron de convocar uma eleição legislativa antecipada.

A votação do início de julho resultou em um Parlamento fragmentado que dificultou a obtenção de unidade política, deixando a França nas mãos de um governo interino.

Agora cabe a Macron aprovar o gabinete de Barnier.

A BFM TV informou que Barnier propôs o senador conservador Bruno Retailleau como ministro do Interior, enquanto Jean-Noel Barrot seria promovido a ministro das Relações Exteriores, após ter ocupado anteriormente o cargo de assuntos europeus no ministério.

O ministro da Defesa, Sébastien Lecornu, permaneceria em seu cargo, informou a BFM TV, enquanto o parlamentar de 33 anos Antoine Armand, assumiria um cargo sênior não especificado no Ministério das Finanças e Economia.

As prioridades do governo incluirão a melhoria do poder de compra da população, bem como a garantia da segurança, o controle da imigração e a melhor gestão das finanças públicas, informou o gabinete de Barnier.

A definição de uma lista de nomes para liderar os principais órgãos estatais da França tem sido um desafio, especialmente porque o próximo governo provavelmente terá que administrar uma rodada politicamente tóxica de cortes de gastos ou aumentos de impostos para melhorar a bagunça fiscal do país.

Barnier precisará agir com cuidado para evitar irritar os partidos de oposição, que poderiam se unir e derrubar seu governo com uma moção de desconfiança.

"O primeiro-ministro terá que aprender a se envolver com uma Assembleia que se assemelha a um caldeirão de várias sensibilidades e temperamentos para construir uma maioria", disse a EuroIntelligence em uma nota.

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