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Biden ameniza tom após acusar Facebook, mas ainda quer ações contra desinformação sobre vacinas

19 jul 2021 - 16h02
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, adotou um tom mais leve ao falar sobre o Facebook nesta segunda-feira, após dizer na semana passada que a empresa de redes sociais estava "matando pessoas" ao permitir a disseminação de informações falsas sobre vacinas contra o coronavírus.

Biden na Casa Branca
19/7/2021    REUTERS/Jonathan Ernst
Biden na Casa Branca 19/7/2021 REUTERS/Jonathan Ernst
Foto: Reuters

Biden afirmou a repórteres nesta segunda-feira que espera que o Facebook "olhe no espelho".

"Minha esperança é que o Facebook, em vez de levar para o lado pessoal, que faça algo sobre a desinformação", afirmou o presidente. "Pense sobre a desinformação chegando ao seu filho, sua filha, você, seus parentes, alguém que você ama".

A desinformação sobre Covid-19 se disseminou durante a pandemia em redes sociais como Facebook, Twitter e o YouTube, da Alphabet-Inc. Pesquisadores e parlamentares há tempos acusam o Facebook de não conseguir policiar conteúdo danoso em suas plataformas.

Ao ser questionado na sexta-feira sobre qual mensagem enviaria às plataformas de redes sociais, Biden respondeu: "Elas estão matando as pessoas… Veja, a única pandemia que temos é entre os não vacinados. E estão matando pessoas".

O Facebook respondeu semana passada, dizendo que 85% dos usuários do Facebook estavam vacinados ou queriam se vacinar. "O objetivo do presidente Biden era que 70% dos norte-americanos fossem vacinados até 4 de julho. O Facebook não é o motivo de a meta não ter sido alcançada", disse o Facebook, em uma publicação no blog corporativo por Guy Rosen, um vice-presidente da empresa.

A empresa introduziu regras contra algumas alegações falsas específicas sobre a Covid-19 e vacinas, e diz que fornece informações confiáveis às pessoas sobre esses assuntos.

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