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Biden aprova minas antipessoais para Ucrânia, diz autoridade dos EUA

20 nov 2024 - 12h26
(atualizado às 12h26)
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O presidente Joe Biden aprovou o fornecimento de minas terrestres antipessoais para a Ucrânia, disse uma autoridade norte-americana à Reuters, o que pode ajudar a desacelerar os avanços russos no leste do país, especialmente se forem usadas junto com outras munições dos Estados Unidos.

Os EUA esperam que a Ucrânia utilize as minas em seu próprio território, embora ela tenha se comprometido a não usá-las em áreas povoadas por seus próprios civis, disse a autoridade. O jornal Washington Post foi o primeiro a publicar a notícia.

O gabinete do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, o Ministério da Defesa ucraniano, o Ministério da Defesa russo e o Kremlin não responderam aos pedidos da Reuters por comentários em um primeiro momento.

Os Estados Unidos forneceram minas anti-tanques à Ucrânia durante a sua guerra com a Rússia, mas o acréscimo de minas antipessoais busca impedir o avanço de tropas terrestres russas, acrescentou a autoridade, falando sob condição de anonimato.

As minas norte-americanas diferem das da Rússia por serem "não persistentes" e se tornarem inertes após um período predefinido, disse a autoridade. Elas precisam de bateria para detonar e não explodirão quando a bateria acabar.

Nesta terça-feira, a Ucrânia usou mísseis ATACMS dos EUA para atacar território russo, aproveitando uma nova permissão concedida pelo governo Biden, que está de saída do poder, no 1.000º dia da guerra.

Moscou afirmou que o uso de ATACAMS, os mísseis com maior alcance que Washington forneceu à Ucrânia, era um sinal claro de que o Ocidente quer intensificar o conflito.

Na última terça-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, baixou o critério para um ataque nuclear em resposta a uma gama mais ampla de ataques convencionais.

A decisão foi tomada após meses de alertas ao Ocidente de que, se Washington permitisse que a Ucrânia disparasse mísseis norte-americanos, britânicos e franceses dentro do território da Rússia, Moscou consideraria que esses membros da Otan estariam diretamente envolvidos na guerra na Ucrânia.

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