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Biden desembarca na França para comemorações do Dia D e discurso sobre democracia

5 jun 2024 - 09h15
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, desembarcou nesta quarta-feira na França para participar das comemorações do 80º aniversário do Dia D, em uma viagem destinada a enfatizar seu compromisso com os aliados norte-americanos na Europa e contrastar sua visão de democracia com seu oponente na eleição deste ano, Donald Trump.

Biden passará cinco dias na França e participará das comemorações do Dia D na Normandia, onde as forças norte-americanas e aliadas invadiram as praias francesas em um ataque que ajudou a derrotar a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial, além de fazer um discurso e realizar uma visita formal de Estado com o presidente francês, Emmanuel Macron.

Enquanto estiver na Normandia, Biden conversará com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, sobre o esforço de guerra para repelir a invasão russa, disse o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, aos repórteres a bordo do voo presidencial para Paris.

Os comentários de Biden na Normandia, tanto na quinta-feira, na cerimônia formal do 80º aniversário, quanto na sexta-feira, nos famosos penhascos de Pointe du Hoc, serão centrados nos perigos do isolacionismo e na necessidade de enfrentar os ditadores, disse Sullivan.

Biden estabelecerá uma conexão entre a Segunda Guerra Mundial, a Guerra Fria e a criação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) até os dias de hoje, "onde enfrentamos mais uma vez a guerra na Europa, onde a Otan se uniu para defender a liberdade e a soberania".

No que promete ser um momento emocionante, Biden se encontrará com ex-militares que participaram do Dia D.

O porta-voz de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, disse que o uso potencial de cerca de 300 bilhões de dólares em ativos russos congelados para ajudar a Ucrânia será discutido por Biden e Macron durante a visita.

Biden está concorrendo à reeleição em novembro contra o republicano Trump e tem feito da preservação e do fortalecimento da democracia dos EUA uma parte fundamental de sua campanha após os quatro anos caóticos de seu antecessor no cargo.

Trump ameaçou abandonar os aliados da Otan se eles não aumentassem seus gastos com defesa, e alguns temem que ele tire os EUA da aliança militar caso seja eleito novamente.

A mensagem de Biden sobre democracia pode ser complicada por seu firme apoio ao primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu na guerra de Israel contra o Hamas em Gaza, que já matou dezenas de milhares de palestinos, depois que o Hamas atacou o país em outubro do ano passado, matando mais de mil pessoas.

Em um evento de arrecadação de fundos antes de sua viagem, Biden chamou a invasão do Dia D de "um dos momentos mais importantes na história da defesa da liberdade e da democracia" e disse que os sacrifícios daquele dia não devem ser abandonados.

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