Biden destina mais US$ 350 milhões em armas para Ucrânia
Armas incluem sistemas antiblindagem, armas pequenas, coletes à prova de balas e vários tipos de munições para enfrentar as tropas de Putin
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, instruiu o Departamento de Estado dos Estados Unidos a liberar para a Ucrânia até US$ 350 milhões adicionais em armas estocadas no país. A Ucrânia tem pedido armas antitanque Javelin e mísseis Stinger para derrubar aeronaves.
Em um memorando ao secretário de Estado, Antony Blinken, Biden ordenou a designação do montante através da Lei de Assistência Estrangeira. Neste sábado, 26, Blinken disse em comunicado que esta terceira autorização para remessas de armas para a Ucrânia era "sem precedentes".
O Pentágono disse que as armas incluem sistemas antiblindagem, armas pequenas, coletes à prova de balas e vários tipos de munições em apoio aos defensores da linha de frente da Ucrânia. Além disso, um porta-voz do Departamento de Estado disse que o material inclui sistemas antiaéreos.
Os EUA usaram seus estoques de armas para abastecer a Ucrânia no outono de 2021 e depois novamente em dezembro. No ano passado, o país se comprometeu com mais de 1 bilhão de dólares em assistência de segurança à Ucrânia, disse Blinken.
Outras nações prometeram material militar a Kiev enquanto os militares da Ucrânia lutam contra a força invasora russa. As tropas russas começaram a avançar para a Ucrânia novamente neste sábado, depois que o presidente russo, Vladimir Putin, interrompeu a ofensiva um dia antes, antecipando negociações com Kiev, que nunca aconteceram, disse o Kremlin.
Apoio de outras nações
A Holanda fornecerá 200 foguetes de defesa aérea Stinger para a Ucrânia o mais rápido possível, disse o governo holandês em uma carta ao parlamento neste sábado. A Bélgica prometeu 2.000 metralhadoras e 3.800 toneladas de combustível.
A Alemanha, que tinha uma política de longa data de não exportar armas para zonas de guerra, aprovou a entrega de 400 RPGs (granadas impulsionadas por foguetes) da Holanda para a Ucrânia, disse o Ministério da Defesa em Berlim. A mudança na política veio após o país enfrentar críticas por se recusar a enviar armas para Kiev, ao contrário de outros aliados ocidentais.
A França decidiu enviar equipamentos militares defensivos à Ucrânia para apoiar o país contra a invasão da Rússia, disse um porta-voz do exército francês no sábado, acrescentando que a questão do envio de armas ofensivas ainda está sendo considerada.