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Biden dispara em pesquisa nacional e cresce em estados-chave

Eleições serão realizadas no dia 3 de novembro

6 out 2020 - 12h50
(atualizado às 13h31)
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Uma nova pesquisa nacional nos Estados Unidos mostrou uma disparada do candidato democrata à Casa Branca, Joe Biden, que também ampliou sua vantagem sobre o republicano Donald Trump nos principais campos de batalha das eleições de 3 de novembro.

Joe Biden tenta voltar à Casa Branca após oito anos como vice de Obama
Joe Biden tenta voltar à Casa Branca após oito anos como vice de Obama
Foto: ANSA / Ansa

De acordo com uma sondagem do instituto SSRS para a rede CNN, o ex-vice de Barack Obama tem o apoio de 57% dos prováveis eleitores entrevistados, enquanto o presidente aparece com 41%. Em 28 de setembro, o placar era de 51% a 43% a favor de Biden.

A pesquisa foi totalmente realizada após o primeiro debate presidencial entre os dois candidatos e majoritariamente depois da confirmação de que Trump foi infectado pelo novo coronavírus.

Como os EUA definem seu presidente por meio de colégio eleitoral, pesquisas de âmbito nacional são pouco relevantes para avaliar as chances de cada candidato. No entanto, o democrata também ampliou a dianteira naqueles estados considerados cruciais para determinar o vencedor do pleito.

Segundo a média calculada pelo site Real Clear Politics, Biden tem 5,8 pontos de vantagem sobre Trump em Michigan, 6,6 na Pensilvânia e 6,0 no Wisconsin. Na sexta-feira passada (2), as diferenças estavam em 5,2, 5,7 e 5,5 pontos, respectivamente.

No Arizona, a vantagem de Biden aumentou de 3,0 na última sexta para 3,4 nesta terça, enquanto na Flórida, a diferença subiu de 1,1 para 2,4 pontos. Já na Carolina do Norte, a vantagem saiu de 0,5 para 1,2 ponto.

Em 2016, Trump perdeu para Hillary Clinton no voto popular, porém venceu por margem estreita nesses seis estados, que lhe garantiram 101 de seus 304 votos no colégio eleitoral. Se tivesse triunfado apenas em Michigan (16 delegados), Pensilvânia (20) e Wisconsin (10), onde o resultado foi mais apertado, Hillary teria sido eleita.

Ansa - Brasil
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