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Biden e Trump confirmam favoritismo e vencem 'Superterça'

Deputado italiano diz apreciar políticas de republicano

6 mar 2024 - 08h05
(atualizado às 08h47)
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o ex-mandatário Donald Trump confirmaram o favoritismo e venceram a grande maioria das prévias dos seus partidos Democrata e Republicano, respectivamente, na chamada Superterça.

Segundo projeções da Associated Press, os resultados deixaram os rivais muito perto de confirmarem suas candidaturas à presidência pelos seus partidos.

Até o momento, Trump venceu em 13 dos 15 estados - Alabama, Alasca, Arkansas, Califórnia, Colorado, Maine, Massachusetts, Minnesota, Carolina do Norte, Oklahoma, Tennessee, Texas, Utah e Virgínia. A única exceção foi em Vermont, onde a vitória ficou com sua concorrente, a ex-governadora da Carolina do Sul e ex-embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley.

A vitória avassaladora do ex-presidente americano eleva a pressão para que Haley, que se disse "honrada" por ter sido a primeira mulher republicana a ter vencido algum estado, deixe a corrida presidencial.

Já nas prévias democratas, Biden conquistou 15 dos 16 estados - Alabama, Arkansas, Califórnia, Colorado, Maine, Massachusetts, Minnesota, Oklahoma, Tennessee, Texas, Utah, Virgínia, Vermont, Carolina do Norte e Iowa.

O presidente dos EUA fracassou apenas nas prévias da Samoa Americana, onde foi derrotado por um candidato local nanico, o empresário Jason Palmer. Além disso, encontrou eleitores insatisfeito em Minnesota, onde foi alvo de protesto pelo apoio a Israel, apesar do "genocídio" em Gaza.

Em meio à divulgação dos resultados, Trump e Biden trocaram farpas nesta quarta-feira (6). O magnata celebrou seu domínio nas prévias republicanas e garantiu que vencerá "esta eleição porque não temos escolha".

Em discurso em Mar-a-Lago, na Flórida, Trump chamou Biden de "pior presidente da história" e o acusou de estar destruindo o país ao abrir as fronteiras para imigrantes. Além disso, disse que os Estados Unidos se tornaram uma piada na comunidade internacional.

"Ele é o pior presidente da história do nosso país. Todos os problemas que nós temos hoje, eu acho que nós não teríamos. Acho que teríamos sucesso", enfatizou.

Já o democrata ressaltou que uma eventual volta de Trump à Casa Branca seria um retrocesso para os Estados Unidos. "Se Donald Trump voltar à Casa Branca, todo este progresso estará em risco. Ele é movido por mágoas e fraudes, focado em sua própria vingança, não no povo americano", concluiu Biden.

Itália 

Em entrevista à imprensa italiana, o líder do partido conservador Força Itália (FI) na Câmara dos Deputados, Paolo Barelli, afirmou que para a legenda "o importante é que os Estados Unidos da América sejam um elemento de estabilidade no mundo e para a Europa" e, por isso, sempre apreciará "mais as políticas do partido de Trump, o republicano".

Para ele, o Força Itália "é realista" e neste caso, infelizmente ou felizmente, as primárias são problemas dos americanos. "É um desafio entre um gentil aposentado e um piloto de Fórmula 1".  . 

Ansa - Brasil
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