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Biden perdoa infratores por maconha e reduz sentenças de crimes não violentos por drogas

Presidente disse que as medidas tinham como objetivo abordar as disparidades nas sentenças que há muito afetam a comunidade negra

22 dez 2023 - 16h56
(atualizado às 17h51)
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Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. 2/6/2022. REUTERS/Leah Millis
Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. 2/6/2022. REUTERS/Leah Millis
Foto: Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reduziu nesta sexta-feira, 22, as penas de prisão de 11 pessoas que cumpriam sentenças de décadas por acusações não violentas de uso de drogas e perdoou um grupo mais amplo de pessoas com crimes federais por porte de maconha.

Biden disse que as medidas tinham como objetivo abordar as disparidades nas sentenças que há muito afetam a comunidade negra e expandir seu compromisso com a reforma das leis relacionadas à maconha.

"A América foi fundada no princípio da igualdade de justiça perante a lei", disse Biden em um comunicado. "Autoridades eleitas de ambos os partidos, líderes religiosos, defensores dos direitos civis e líderes responsáveis pela aplicação da lei concordam que o nosso sistema de justiça criminal pode e deve refletir este valor fundamental, que torna as nossas comunidades mais seguras e mais fortes."

Os EUA têm menos de 5% da população mundial, mas um quinto de seus prisioneiros. Uma parcela desproporcional é composta por pessoas negras, que constituem uma fatia considerável da base de apoio de Biden.

O presidente norte-americano está se preparando para um ano intenso de campanha antes das eleições de 2024, à medida em que sua popularidade diminui, especialmente entre os jovens.

Algumas das pessoas perdoadas cumpriam penas de prisão perpétua, disse a Casa Branca, incluindo Earlie Deacon Barber, do Alabama, por distribuição de cocaína, e Deondre Cordell Higgins, do Missouri, por distribuição de crack. Dadas as reformas recentes, cada um deles teria sido elegível a penas reduzidas se fossem condenados hoje.

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