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Biden proíbe importação de vodca, caviar e diamantes da Rússia

Em pronunciamento na Casa Branca, o mandatário americano afirmou que a medida mira "setores símbolos da economia russa"

11 mar 2022 - 13h31
(atualizado às 14h15)
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Joe Biden
Joe Biden
Foto: Evelyn Hockstein / Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta sexta-feira (11) um novo pacote de sanções contra a economia da Rússia, incluindo o veto a importações de vodca, frutos do mar - como caviar - e diamantes.

Em pronunciamento na Casa Branca, o mandatário americano afirmou que a medida mira "setores símbolos da economia russa".

Ainda de acordo com Biden, os EUA e seus aliados vão tirar da Rússia o status que garante tratamento igualitário entre parceiros comerciais, o que abre espaço para sobretaxar produtos provenientes do país eurasiático, iniciativa tomada em coordenação com o G7 e a União Europeia.

"Os Estados Unidos e seus parceiros continuam em sintonia para aumentar as pressões econômicas sobre Putin e isolar ainda mais a Rússia no cenário global", disse o democrata. "O mundo livre se uniu contra Putin", acrescentou.

Em 8 de março, Biden já havia proibido a importação de petróleo, gás natural e carvão da Rússia, medida acompanhada pelo Reino Unido, mas não pela União Europeia, que ainda é energicamente dependente de Moscou.

"Não vamos interromper as importações que temos no campo de energia na Europa. O que faremos é sair dessa dependência", salientou nesta sexta o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, após uma reunião entre líderes da UE em Versalhes, na França.

De acordo com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o objetivo é se tornar independente das commodities de energia da Rússia até 2027, e o plano para atingir essa meta deve ser divulgado em meados de maio.

Já o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse em seu perfil no Twitter que teve uma "conversa substancial" com Biden. "Concordamos em dar novos passos para apoiar as defesas ucranianas e incrementar as sanções contra a Rússia", ressaltou o mandatário.

Ansa - Brasil
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