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Biden reforça posição dos EUA ao lado de Israel: 'Jamais daremos as costas'

O presidente norte-americano fez um pronunciamento após os ataques do grupo islâmico Hamas contra Israel

7 out 2023 - 16h20
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Biden fez um pronunciamento na tarde deste sábado, 7
Biden fez um pronunciamento na tarde deste sábado, 7
Foto: Reprodução/CNN

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um pronunciamento na tarde deste sábado, 7, em que reforça o posicionamento do país ao lado de Israel no conflito contra o Hamas. "Nós nunca, jamais, daremos as costas a ele [Israel]. Nós estamos assegurando que daremos o apoio que os cidadãos precisam", disse.

Biden afirmou que foi acionado ainda às 7h30 deste sábado com informações sobre os ataques do grupo islâmico contra Israel. O presidente disse que entrou em contato com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu para reforçar seu apoio diante do que chamou de "ataque injustificado".

"O que nós pedimos é que isso pare imediatamente. Esse não é o momento para que qualquer pessoa que apoia esse tipo de ataque procure qualquer vantagem. O mundo está vendo", continuou o chefe de Estado norte-americano.

Biden descreveu ainda as outras atitudes tomadas por ele. O presidente disse que entrou em contato com o rei da Jordânia, congressistas, equipe de segurança e outros países aliados. "Também falei com a minha equipe para ver o que precisamos sobre como agir com os aliados, Egito, Turquia, Emirados Árabes Unidos e outros Estados parceiros", afirmou.

O democrata, mais uma vez, criticou o atentado, chamando-o de "terrível tragédia do lado humano". "São milhares de vidas que estão sendo afetadas."

Por fim, no discurso que durou pouco mais de 2 minutos, Biden reforçou que estará constantemente disponível, em contato com Netanyahu, e frisou que os Estados Unidos foram o primeiro país a reconhecer o Estado de Israel, há 75 anos.

Bombardeio em Israel
Bombardeio em Israel
Foto: Mohammed Salem

Pronunciamento brasileiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou as redes sociais para lamentar a guerra que irrompeu neste sábado, 7, em Israel, e disse que o Brasil "não poupará esforços para evitar a escalada do conflito".

"Fiquei chocado com os ataques terroristas realizados hoje contra civis em Israel, que causaram numerosas vítimas", escreveu o mandatário brasileiro. "Ao expressar minhas condolências aos familiares das vítimas, reafirmo meu repúdio ao terrorismo em qualquer de suas formas".

"O Brasil não poupará esforços para evitar a escalada do conflito, inclusive no exercício da Presidência do Conselho de Segurança da ONU", acrescentou, mencionando o conselho que foi alvo de críticas em seu discurso na ONU.

"Conclamo a comunidade internacional a trabalhar para que se retomem imediatamente negociações que conduzam a uma solução ao conflito que garanta a existência de um Estado Palestino economicamente viável, convivendo pacificamente com Israel dentro de fronteiras seguras para ambos os lados", completou.

O Itamaraty divulgou uma nota condenando "a série de bombardeios e ataques terrestres". O texto diz que o governo brasileiro "expressa condolências aos familiares das vítimas e manifesta sua solidariedade ao povo de Israel".

"O Brasil lamenta que em 2023, ano do 30º aniversário dos Acordos de Paz de Oslo, se observe deterioração grave e crescente da situação securitária entre Israel e Palestina. Na qualidade de Presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Brasil convocará reunião de emergência do órgão", anuncia o comunicado. "Ao reiterar que não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis, o Governo brasileiro exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação".

"O governo brasileiro reitera seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas. Reafirma, ainda, que a mera gestão do conflito não constitui alternativa viável para o encaminhamento da questão israelo-palestina, sendo urgente a retomada das negociações de paz", conclui o Itamaraty.

Posteriormente, o cônsul-geral de Israel em São Paulo, Rafael Erdreich, afirmou em entrevista à CNN Brasil, que há a informação de que um brasileiro ficou ferido nos ataques e outros dois estão desaparecidos.

Fonte: Redação Terra
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