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Biden vai anunciar meta mais agressiva em cúpula climática

Encontro de líderes começa nesta quinta-feira (22)

22 abr 2021 - 08h44
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Buscando colocar os Estados Unidos na liderança da luta contra a crise climática, o presidente Joe Biden vai anunciar logo mais a meta de reduzir em 50% a 52% as emissões de gases causadores do efeito estufa até 2030, em relação aos níveis de 2005.

O presidente Biden quer colocar os EUA na liderança contra a crise climática
O presidente Biden quer colocar os EUA na liderança contra a crise climática
Foto: EPA / Ansa - Brasil

O objetivo será anunciado na Cúpula de Líderes sobre o Clima, evento convocado pelo próprio Biden e que começa às 9h (horário de Brasília) desta quinta-feira (22), com parte das atenções voltadas ao Brasil.

Organizada em menos de três meses, a cúpula vai reunir cerca de 40 líderes mundiais para dois dias de debates, incluindo os presidentes Jair Bolsonaro, Xi Jinping (China), Vladimir Putin (Rússia) e Emmanuel Macron (França), o papa Francisco e os primeiros-ministros Mario Draghi (Itália), Narendra Modi (Índia) e Yoshihide Suga (Japão), entre outros.

A nova meta estabelecida pelos EUA busca estimular os países a adotarem objetivos mais ambiciosos contra a crise climática. Suga, premiê japonês, já anunciou a intenção de reduzir as emissões de gases do efeito estufa em 46% até 2030, na comparação com 2013.

Já a União Europeia prevê cortar as emissões em 55% até 2030, mas em relação a 1990, e atingir a neutralidade de carbono até 2050. Também espera-se do Brasil um compromisso concreto de eliminar o desmatamento ilegal na Amazônia, maior floresta tropical do mundo.

A promessa do Biden também mira aumentar a pressão sobre a China, maior emissora de carbono no planeta. No Início da semana, as duas principais economias do mundo esqueceram as diferenças em questões comerciais e geopolíticas e divulgaram um comunicado conjunto se comprometendo a cooperar na luta contra a crise climática.

Ansa - Brasil
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