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Biden vai retornar anúncios de campanha nesta semana após hiato por conta de atentado contra Trump

16 jul 2024 - 16h47
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vai voltar a veicular nesta semana a publicidade política de campanha depois da suspensão feita por conta da tentativa de assassinato contra o republicano Donald Trump, disseram duas fontes familiarizadas com o assunto.

O presidente democrata interrompeu os anúncios comerciais e as mensagens políticas mais agressivas na sequência do ataque de sábado em um comício de Trump na Pensilvânia. Agentes do serviço secreto mataram o atirador e a sua motivação segue desconhecida.

Biden, ainda tentando se recuperar dos danos causados pelo desempenho hesitante no debate no mês passado, enfrenta pressão dos seus aliados democratas para manter os ataques verbais contra Trump para melhorar os resultados ruins em pesquisas nos Estados eleitorais mais competitivos.

Diversos assessores seniores de campanha demonstraram preocupação, alertando que uma longa pausa poderia prejudicar ainda mais as chances de Biden e de outros candidatos democratas que buscam mandatos na eleição de 5 de novembro.

Os republicanos mantiveram a sua campanha a todo vapor, com Trump aparecendo em pessoa na convenção nacional republicana em Milwaukee, realizada apenas dois dias depois do tiro que atingiu sua orelha direita.

"A campanha e o (Comitê Nacional Democrata) vão continuar a marcar o contraste com Trump", disse um alto funcionário da campanha que pediu para não ser identificado.

Não estava claro anteriormente o momento da retomada dos anúncios de campanha de Biden. A equipe de campanha preferiu não comentar.

Nas últimas semanas, a campanha de Biden começou a sua estratégia de comunicação mais agressiva para colar em Trump o rótulo de criminoso condenado, com publicidade televisiva que foca na condenação criminal de Trump em maio num caso de suborno a uma estrela pornô para evitar um escândalo sexual antes da eleição de 2016. Trump nega as acusações.

Os anúncios eram parte de uma estratégia de investimento de 50 milhões de dólares em Estados cruciais na eleição presidencial, e marcam uma guinada radical depois da relutância inicial dos democratas de destacar o tema, até então evitando os problemas legais de Trump.

Não estava claro se o conteúdo dos anúncios será o mesmo ou se eles foram alterados depois do atentado.

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