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Bielorrusso vencedor do Nobel deveria ter sido libertado em troca de prisioneiros, dizem defensores

3 ago 2024 - 15h52
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Defensores do vencedor do prêmio Nobel bielorrusso Ales Bialiatski disseram que o ativista dos direitos humanos deveria ter sido incluído na maior troca de prisioneiros entre Ocidente e Oriente desde a Guerra Fria realizada na última quinta-feira.

Aliados de Bialiatski e de outros prisioneiros de Belarus ficaram decepcionados quando viram oito russos, incluindo um assassino condenado, sendo trocados por 16 pessoas que estavam presas em prisões na Rússia e em Belarus, muitos deles dissidentes.

Alguns dos dissidentes russos libertados, incluindo Ilya Yashin, um ativista da oposição, demonstraram raiva ou reservas na sexta-feira por terem sido deportados do país contra a sua vontade.

Bialiatski, 61, que cumpre uma sentença de dez anos por financiar os protestos contra o governo depois de um julgamento classificado pelos Estados Unidos e pela União Europeia como "farsa", recebeu um prêmio Nobel em 2022 -- um ano depois da sua prisão.

"Quando ouvimos que um acordo era iminente, tínhamos a esperança que os prisioneiros políticos de Belarus fossem parte disso. Primeiro deles, claro, o aprisionado vencedor do Prêmio Nobel da Paz", disse Alena Masliukova, membro da Viasna -- a organização de direitos humanos fundada por Bialiatski.

"Foi uma desilusão complete e ainda não superamos", disse Masliukova, que vive agora no exílio em Vilnius, na capital da Lituânia.

Entre os libertados na troca de prisioneiros estavam o cidadão alemão Rico Krieger, que foi sentenciado à morte em Belarus sob acusação de terrorismo, já que o país é um aliado muito próximo ao regime russo. Segundo a Viasna, 1.390 pessoas são presas políticas no país, muitas por conta dos protestos em massa de quatro anos atrás.

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