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Bloqueio chinês a Taiwan seria ato de guerra, diz ministro taiwanês

23 out 2024 - 09h53
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Um bloqueio chinês real a Taiwan seria um ato de guerra e teria consequências de longo alcance para o comércio internacional, disse o ministro da Defesa, Wellington Koo, nesta quarta-feira, depois que a China realizou exercícios na semana passada que simulavam esse cenário.

A China, que considera Taiwan como seu próprio território, tem realizado, nos últimos cinco anos, atividades militares quase diárias ao redor da ilha, incluindo jogos de guerra que praticavam bloqueios e ataques a portos. O governo de Taiwan rejeita as reivindicações de soberania de Pequim.

Os últimos jogos de guerra da China, realizados na semana passada, incluíram a simulação de bloqueios de portos e áreas e ataques a alvos marítimos e terrestres, disse Pequim.

Falando aos repórteres no Parlamento, Koo disse que, embora a "Joint Sword-2024B" tenha delineado a área de exercício, não havia nenhuma zona de proibição de voo ou de navegação.

Ele afirmou que, de acordo com a lei internacional, um bloqueio proibiria todas as aeronaves e navios de entrar em uma área.

"Então, de acordo com as resoluções das Nações Unidas, isso é considerado uma forma de guerra", disse ele.

"Quero enfatizar que os treinos e exercícios são totalmente diferentes de um bloqueio, assim como o impacto na comunidade internacional."

Um bloqueio teria consequências além de Taiwan, disse Koo, afirmando que um quinto do frete global passa pelo Estreito de Taiwan.

"A comunidade internacional não poderia ficar de braços cruzados, apenas observando", declarou ele.

Taiwan vem delineando seus preparativos para um bloqueio, incluindo suprimentos de alimentos, mas Koo apontou o gás natural liquefeito (GNL) como um ponto fraco.

Embora os jogos de guerra da semana passada tenham durado apenas um dia, a atividade militar chinesa continuou. A China nunca renunciou ao uso da força para colocar Taiwan sob seu controle.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China Lin Jian disse aos repórteres em Pequim que, como Taiwan é território chinês, "não há nada mais normal do que os porta-aviões da China operando em seu próprio território e águas".

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