Bolívia se aproxima da entrada no Mercosul
Aprovação pode ser dada antes da próxima cúpula
A próxima cúpula semestral do Mercado Comum do Sul (Mercosul), programada para 6 a 7 de dezembro no Rio de Janeiro, deve ser a oportunidade certa para acelerar o processo de adesão da Bolívia ao bloco econômico composto por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, do qual La Paz já é membro associado junto com Chile, Colômbia e Peru.
A integração do país andino depende apenas do Brasil, o único que ainda não aprovou a ratificação do protocolo, exigida de todos os membros por meio de um processo parlamentar.
Após a aprovação na Câmara em 18 de outubro, agora é aguardado apenas o voto do Senado.
Após a aprovação pelo parlamento de Brasília, a Bolívia terá quatro anos para adaptar sua legislação às normas estatutárias do Mercosul.
Com a inclusão da Bolívia, a união aduaneira contará com uma população total de 300 milhões de pessoas e um produto interno bruto de 3,5 trilhões de dólares.
Estrategicamente posicionado no subcontinente, o país possui importantes reservas de gás, lítio e outros minerais importantes.
Antes da Bolívia, a Venezuela havia sido admitida como membro pleno do Mercosul, mas Caracas foi suspensa em 2017 devido à violação das obrigações previstas no estatuto. .