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Boris Johnson acusa Putin de cometer 'crimes de guerra'

Londres avalia possível acusação em tribunal internacional

2 mar 2022 - 13h37
(atualizado às 13h52)
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O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, afirmou durante uma sessão da Câmara dos Comuns nesta quarta-feira (2) que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, está "cometendo crimes de guerra" com os ataques na Ucrânia.

Boris Johnson voltou a criticar Putin em discurso
Boris Johnson voltou a criticar Putin em discurso
Foto: EPA / Ansa - Brasil

A fala veio durante um questionamento do líder do independentistas escoceses, Ian Blackford, e o premiê ressaltou que Londres está disponível a apoiar uma eventual acusação do tipo contra o líder russo em um tribunal internacional.

"O que vimos do regime de Vladimir Putin, com o uso das munições que já lançaram sobre civis inocentes, na minha opinião, se qualifica plenamente como um crime de guerra", disse.

Diversas são as denúncias de que Moscou está usando bombas de fragmentação, que quando atingem o alvo, se dividem em diversas outras pequenas bombas, que são proibidas em mais de 100 países por conta de seu alto poder letal. Também está atacando estruturas civis em diversas cidades.

O governo ucraniano já apresentou uma acusação do tipo no Tribunal Penal Internacional, com sede em Haia.

Em outro ponto da discussão, onde parlamentares fazem perguntas diretas ao premiê, Johnson afirmou que seu governo está comprometido em reforçar ainda mais as sanções aplicadas contra a Rússia, contra "o regime de Putin e seus oligarcas", além de fornecer mais armas para Kiev e abrir corredores para quem foge "do desastre humanitário" se Putin "não inverter a marcha de seus tanques".

O chefe do governo britânico ainda pediu para que "todas as nações do mundo condenem a Rússia" no voto previsto para esta quarta na Assembleia Geral Extraordinária da ONU.

O Reino Unido, ao lado da União Europeia, outros países europeus e os Estados Unidos, anunciou uma série de duras sanções econômicas contra os russos, até mesmo contra Putin, para tentar fazer com que a guerra seja encerrada. Além disso, o governo aprovou o envio de armas bélicas, equipamentos militares e ajudas financeiras para Kiev. .

Ansa - Brasil
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