Boris Johnson ficará no comando, diz ministro da Habitação
Primeiro-ministro foi internado no domingo para ser submetido a exames, já que tem apresentado sintomas persistentes da covid-19
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, continuará liderando o governo, disse o ministro da Habitação Robert Jenrick nesta segunda-feira, 6, depois que o líder britânico passou a noite no hospital para exames. Johnson ainda sofre com os sintomas persistentes do novo coronavírus.
"Ele está trabalhando duro, liderando o governo e sendo constantemente atualizado, isso vai continuar", disse à BBC TV. Jenrick afirmou, ainda, que o primeiro-ministro foi fazer exames de rotina e que "está indo bem".
O ministro das Relações Exteriores, Dominic Raab, deve substituí-lo, na manhã desta segunda, durante a coletiva de imprensa diária dedicada à covid-19.
Sintomas persistentes
Boris Johnson foi internado neste domingo, 5, para ser submetido a exames, de acordo com a versão oficial. Trata-se de uma medida preventiva, já que ele tem apresentado continuamente sintomas da covid-19, dez dias depois de testar positivo para o vírus.
O primeiro-ministro britânico, de 55 anos, tornou-se no dia 27 de março o primeiro líder de uma grande potência a anunciar que testou positivo para o coronavírus. Ele se isolou em um flat em Downing Street e, na sexta-feira, informou que ainda estava lá por apresentar temperatura alta. A noiva grávida de Johnson, de 32 anos, Carrie Symonds, também teve sintomas, mas disse no sábado que estava se sentindo melhor.
Isolado em um apartamento, com comida trazida à sua porta, Johnson continuou a liderar o governo e tem presidido as reuniões por videoconferência.
Ele postou uma série de mensagens em vídeo desde então, aparecendo inicialmente de terno e gravata. Entretanto, no último post, na sexta-feira, 3, ele parecia cansado, sentado em uma cadeira com a camisa aberta no pescoço.
"Embora eu esteja me sentindo melhor e tenha feito meus sete dias de isolamento, infelizmente ainda tenho um dos sintomas, estou com febre", disse ele. / Reuters