Brasileira está entre as vítimas de ataque em Nice
Na nota, o governo afirma que a vítima tinha 40 anos, três filhos e era residente na França
O governo brasileiro informou na noite desta quinta-feira, 29, que uma brasileira está entre as vítimas do ataque de hoje de manhã em Nice, na França. No atentado, um homem armado com uma faca atingiu várias pessoas na saída da igreja de Notre-Dame, matando três pessoas e ferindo várias outras.
A brasileira foi identificada como Simone Barreto Silva. "O governo brasileiro deplora e condena veementemente o atroz atentado ocorrido hoje dentro da Basílica Notre-Dame de Nice, na França, onde um terrorista assassinou três pessoas."
De acordo com o jornal francês Le Parisien, pelo menos uma das vítimas foi degolada pelo agressor, que tentou se esconder em um banheiro dentro da igreja após o ataque. O homem foi baleado e preso pela polícia.
Na nota, o governo afirma que a vítima tinha 40 anos, três filhos e era residente na França. "O presidente Jair Bolsonaro, em nome de toda a nação brasileira, apresenta suas profundas condolências aos familiares e amigos da cidadã assassinada em Nice, bem como aos das demais vítimas, e estende sua solidariedade ao povo e governo franceses."
O Itamaraty informou que, por meio do Consulado-Geral em Paris, presta assistência consular à família da cidadã brasileira vítima do ataque.
Ainda de acordo com o Le Parisien, o prefeito de Nice, Christian Estrosi, teria afirmado que o homem, enquanto era socorrido, repetia a frase "Allahu Akbar" ("Alá é grande", em português). Em uma publicação no Twitter, Estrosi comparou o ataque em Nice ao do professor Samuel Paty, morto há 13 dias por um adolescente muçulmano após mostrar caricaturas do profeta Maomé durante uma aula.
Na nota, o Ministério das Relações Exteriores afirma que o "Brasil expressa seu firme repúdio a toda e qualquer forma de terrorismo, independentemente de sua motivação, e reafirma seu compromisso de trabalhar no combate e erradicação desse flagelo, assim como em favor da liberdade de expressão e da liberdade religiosa em todo o mundo".
"Neste momento, o governo brasileiro manifesta em especial sua solidariedade aos cristãos e pessoas de outras confissões que sofrem perseguição e violência em razão de sua crença."