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Brasileira ferida em ataque no Líbano está em estado gravíssimo: 'Sangrando pela cabeça e pulmão'

Em nota, o Itamaraty disse que o ataque está relacionado às forças armadas israelenses no Sul do Líbano e do Hezbollah no Norte de Israel

2 jun 2024 - 12h25
(atualizado às 15h28)
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Resumo
Uma mulher brasileira, Fatima Boustani, e seus dois filhos foram feridos durante um bombardeio em Saddike, no sul do Líbano. Devido aos seus ferimentos ela se encontra em estado gravíssimo e a Embaixada do Brasil em Beirute se mantém em contato com os familiares e equipes médicas.
Fatima Boustani, brasileira atingida no Líbano por bombardeio
Fatima Boustani, brasileira atingida no Líbano por bombardeio
Foto: Reprodução

Fatima Boustani, a mulher brasileira que ficou ferida junto com seus dois filhos após um bombardeio no sul do Líbano, está em estado gravíssimo. A informação foi atualizada por um familiar, Hussein Ezzddein, em entrevista para a TV Globo, neste domingo, 2.

"Ela está sangrando pela cabeça e pelo pulmão", disse. A brasileira deve ficar ainda 24 horas em observação para então ser transferida para uma unidade hospitalar com melhor infraestrutura.

Fatima e seus filhos de 10 e 9 anos estavam dentro de casa, na cidade de Saddike, no sul do Líbano, quando ocorreu o ataque.

A mais velha, uma menina, passou por três cirurgias na noite de sábado, 1, e precisou receber transfusão sanguínea. Já o menino mais novo está em observação na enfermaria.

Segundo nota do Itamaraty, publicada no final da manhã deste domingo, o bombardeio ocorreu no contexto de ataques das forças armadas israelenses no Sul do Líbano e do Hezbollah no Norte de Israel. "A Embaixada do Brasil em Beirute está em contato com os familiares e com a equipe médica e presta o apoio consular", diz o Ministério das Relações Exteriores brasileiro.

Ainda de acordo com a pasta, desde o início do conflito entre Israel e Palestina, a Embaixada em Beirute monitora e mantém contato regular com os brasileiros residentes no Sul do Líbano.

"O Brasil exorta as partes envolvidas nas hostilidades à máxima contenção, assim como ao respeito aos direitos humanos e ao direito humanitário, de forma que se previna o alastramento do conflito em Gaza e se evitem novas vítimas civis inocentes", finaliza a nota.

Fonte: Redação Terra
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