Brasileira presa na Tailândia ainda não falou com a família

A brasileira Mary Hellen Coelho Silva, de 21 anos, que está presa há mais de um mês na Tailândia sob acusação de tráfico de cocaína, ainda não conseguiu falar com a família no Brasil, segundo o jornal Folha de S. Paulo. Um dos responsáveis pela defesa dela, o advogado Telêmaco Marrace disse que Mary aguarda a liberação das autoridades tailandesas para conversar por videoconferência. 

"A Tailândia hoje está passando pela quinta onda da pandemia e também está com uma superpopulação carcerária, então tem que haver uma programação e um agendamento. Assim que eles disponibilizarem a videoconferência, ela terá acesso aos familiares", afirmou Marrace ao jornal.

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Ele disse ainda que está em contato com advogados na Tailândia para que assumam o caso sem custos. Caso contrário, a brasileira terá direito a um defensor público. Marrace também falou que nos próximos dias deve ser marcada uma audiência preliminar para escutar Mary Hellen e que acredita que ela preenche os requisitos para ter o perdão real. Nas leis da Tailândia, o tráfico de drogas pode ser punido com pena de morte ou prisão perpétua.

"Ela é ré primária e alega que foi enganada, que não sabia do conteúdo que existia dentro da mala. Então, se nós conseguirmos provar tudo isso perante às autoridades tailandesas, existe essa possibilidade de ela conseguir o perdão real", disse. 

Mary Hellen é de Minas Gerais e foi presa no dia 14 de fevereiro, com mais dois brasileiros, após serem flagrados com 15,5 kg de cocaína no Aeroporto Internacional de Suvarnabhumi, em Bancoc, capital da Tailândia. O governo do país suspeita que os três façam parte de um grupo de tráfico internacional de drogas.

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