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Brasileiro é sancionado pelos EUA por liderar grupo supremacista branco

Ciro Daniel Amorim Ferreira era administrador do canal do Terrorgram

13 jan 2025 - 14h03
(atualizado às 14h21)
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O governo dos Estados Unidos sancionou nesta segunda-feira (13) um grupo supremacista branco que possui um brasileiro entre seus líderes.

    O Departamento de Estado dos EUA informou que a alta cúpula do "Terrorgram Collective" é formada pelo brasileiro Ciro Daniel Amorim Ferreira, o croata Noah Licul e o sul-africano Hendrik-Wahl Muller. O trio também recebeu punições de Washington.

    Amorim, que vive no Brasil, é apontado como administrador do canal Terrorgram nas redes sociais, mesma função de Muller. Licul, por sua vez, seria um membro sênior do grupo.

    "É um grupo terrorista transnacional que opera principalmente no Telegram. O grupo promove a supremacia branca violenta, solicita ataques a adversários e fornece orientação e materiais instrucionais sobre táticas, métodos e alvos para ataques, incluindo infraestrutura crítica e funcionários do governo. O grupo também glorifica aqueles que conduziram tais ataques", explicou o governo em um comunicado.

    Ainda de acordo com as autoridades locais, o "Terrorgram Collective" motivou e facilitou uma série de ataques e tentativas de ofensivas nos últimos anos. A lista inclui um tiroteio do lado de fora de um bar LGBTQI+ na Eslováquia, o planejamento de um ataque em usinas de energia em Nova Jersey e um atentado com faca em uma mesquita na Turquia.

    Em setembro de 2024, o Departamento de Justiça indiciou dois antigos líderes do "Terrorgram Collective" nos EUA por crimes de ódio, solicitação de assassinato de autoridades federais e conspiração para fornecer suporte material a terroristas.

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Ansa - Brasil
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