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Caixa-preta de navio que colidiu em ponte de Baltimore, nos EUA, é recuperada

Material foi enviado para análise em Washington e investigadores pretendem revelar o que foi encontrado ainda nesta quarta-feira; busca por corpos de seis trabalhadores segue

27 mar 2024 - 18h20
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Navio colidiu e derrubou ponte em Baltimore, nos Estados Unidos
Navio colidiu e derrubou ponte em Baltimore, nos Estados Unidos
Foto: Reprodução/Redes sociais

BALTIMORE, EUA - Depois de coletar registros de dados e entrevistar testemunhas-chave, investigadores federais esperavam compartilhar ainda nesta quarta-feira, 27, o que reuniram sobre o calamitoso colapso da ponte Francis Scott Key em Baltimore, nos Estados Unidos, enquanto mergulhadores seguiam suas buscas pelos corpos dos seis trabalhadores que caíram no rio.

Na noite de terça-feira, 26, o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes recuperou dados do gravador de dados de viagem do navio, e os registros foram levados para Washington para análise, conforme declarou à CNN a presidente do Conselho Nacional de Segurança do Transporte dos EUA, Jennifer Hemendy, nesta quarta-feira, 27.

"Neste momento, temos o registro de dados, que é essencialmente a 'caixa preta'. Nós a enviamos ao nosso laboratório para avaliar e começar a desenvolver uma cronologia dos eventos que levaram à colisão na ponte", explicou Hemendy, que acredita que os investigadores devem ter as informações da caixa preta ainda nesta quarta-feira.

O Ministério das Relações Exteriores da Guatemala também confirmou que dois dos mortos são guatemaltecos: um homem de 26 anos de San Luis e um homem de 35 anos de Camotán, sem revelar o nome dos imigrantes.

Uma organização sem fins lucrativos que presta serviços à comunidade de imigrantes em Baltimore identificou outro como Miguel Luna, um El Salvador de 40 anos e pai de três filhos.

Um porta-voz da embaixada mexicana disse nesta quarta-feira à Agência EFEque há pessoas do México, Guatemala e El Salvador entre as vítimas, mas não especificou o número exato nem deu detalhes sobre suas identidades./Com NYT e EFE.

Estadão
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