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Câmara ameniza 'Lei do Holocausto' na Polônia

Mudança ainda precisa do aval do Senado

27 jun 2018 - 16h39
(atualizado às 17h39)
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A Câmara da Polônia reformou a "lei do Holocausto", que preve até três anos prisão para pessoas que fizerem referência ao país como "cúmplice" ou "coautor" dos crimes do Holocausto.

Campo de concentração em Auschwitz, na Polônia
Campo de concentração em Auschwitz, na Polônia
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Com a mudança, usar o termo "campos de concentração poloneses" não será mais crime. Contudo, ainda é necessária a aprovação do Senado, o que deverá ocorrer em breve.

O Yad Vashem, museu de Jerusalém que recorda as vítimas do genocídio na Segunda Guerra Mundial, comemorou a alteração. "Um avanço positivo, na direção certa", disse.

"Educadores e pesquisadores não podem ser impedidos de orientar seus alunos sobre a complexa verdade das relações entre a Polônia e os judeus, antes, durante e depois do Holocausto", acrescentou o museu.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, também parabenizou a modificação.

"Fico feliz que o governo polonês, o Parlamento, o Senado e o presidente decidiram anular aqueles parágrafos que despertaram um mal-estar com Israel e com a comunidade internacional", disse.

A medida, proposta pelo premier polonês, Mateusz Morawiecki, fora aprovada no Senado no começo deste ano e assinada pelo presidente Andrzej Duda, poucos dias depois.

Desde que a lei foi anunciada, diversas pessoas se manifestaram contra sua aplicação, principalmente em Israel, onde a maioria da população é judaica, e nos Estados Unidos.

O maior "campo da morte" do regime nazista ficava em Auschwitz, na Polônia.

Ansa - Brasil
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