Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Câmara não consegue quórum para discutir sucessão de Evo

Parlamentares do partido do ex-presidente não se apresentaram

12 nov 2019 - 19h05
(atualizado às 19h37)
Compartilhar
Exibir comentários

A Câmara dos Deputados da Bolívia não teve quórum nesta terça-feira (12) para discutir a sucessão do ex-presidente Evo Morales, que renunciou ao cargo no último domingo (10).

Apoiadores de Evo Morales fazem passeata em La Paz, na Bolívia
Apoiadores de Evo Morales fazem passeata em La Paz, na Bolívia
Foto: EPA / Ansa - Brasil

A assembleia se reuniu para examinar a carta de demissão do mandatário e de seu vice, Álvaro García Linera, porém quase todos os deputados do Movimento ao Socialismo (MAS), que detém dois terços dos assentos, não se apresentaram.

O partido é liderado por Evo, que desembarcou no México nesta terça-feira, após ter recebido asilo político do país. A Constituição determina que, em caso de vacância da Presidência, o cargo passa a ser ocupado pelo vice.

Com a renúncia de Linera, os seguintes na linha sucessória seriam os presidentes do Senado (Adriana Salvatierra) e da Câmara (Victor Borda), mas ambos também entregaram seus cargos. Neste caso, a Constituição obriga a convocação de eleição em até 90 dias, mas a Bolívia precisará de um presidente para conduzir o processo.

A favorita é Jeanine Áñez, segunda vice-presidente do Senado e integrante do partido de oposição Movimento Democrata Social, de direita. O MAS, no entanto, controla dois terços do Parlamento e tem o poder de obstruir as sessões.

Evo tentava obter um quarto mandato nas urnas e chegou a ser declarado vencedor da eleição presidencial de 20 de outubro, mas o candidato de oposição Carlos Mesa não reconheceu o resultado e foi às ruas para protestar.

A Organização dos Estados Americanos (OEA) apontou irregularidades na apuração, e o então presidente decidiu convocar um novo pleito. No entanto, após pressões de sindicatos, da Polícia, das Forças Armadas e dos manifestantes liderados pelo radical cristão Luis Fernando Camacho, Evo renunciou ao cargo.

Ansa - Brasil
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade