Caravana de evangélicos que estava em excursão em Israel desembarca no Rio
Grupo ficou preso no país durante a escalada do confronto entre Hamas e Israel; religiosos chegaram ao Brasil nesta quarta-feira, 11
Uma caravana com turistas evangélicos retornou ao Brasil após conseguir deixar Israel em meio a escalada do conflito entre Hamas e Israel. O grupo, que viajou em caravana organizada pela Igreja Batista Lagoinha, de Niterói, desembarcou no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, por volta das 15h desta quarta-feira, 11.
Ao todo, cem pessoas estavam no voo comercial, que fez uma escala em Dubai, com destino ao Brasil. Outras três pessoas optaram por retornar ao País em um voo da FAB, que chegou à capital carioca na manhã desta quarta.
Desde sábado, 7, 2.300 pessoas, entre palestinos e israelenses já morreram. Dois brasileiros, Ranani Glazer e Bruna Valeanu, tiveram as suas mortes confirmadas na terça-feira, 10. A carioca Karla Stelzer Mendes, de 41 anos, segue desaparecida. Não há confirmação de que Karla possa estar entre os reféns do Hamas.
O primeiro voo com repatriados pousou em Brasília na madrugada desta quarta com 211 pessoas. A viagem foi a primeira de seis que serão feitas até domingo, 15, na maior operação de repatriação da história do País, de acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB).
Conflito Hamas-Israel
Israel e Gaza promoveram novos bombardeios na manhã desta quarta-feira, no 5º dia do conflito armado que matou milhares de pessoas dos dois lados da fronteira. Sirenes foram acionadas para avisar os moradores sobre os novos perigos na região.
Nas últimas 24 horas, 450 alvos foram atingidos, segundo Israel. Além disso, as Forças de Defesa israelenses informaram que dezenas de caças atingiram mais de 70 alvos na área de Daraja Tuffah.
Além dos ataques que ocorrem na Faixa de Gaza, há também conflitos na fronteira de Israel com a Síria. Mais de 1.200 pessoas foram mortas do lado israelense, conforme as Forças de Defesa de Israel, desde o início da incursão no sábado.
Já as autoridades de Gaza relataram que pelo menos 1.100 palestinos foram mortos. Bairros inteiros da cidade palestina foram arrasados. A região está sem eletricidade e água. A única usina de energia da Faixa de Gaza interrompeu sua operação devido à falta de combustível, segundo Galal Ismail, chefe da autoridade energética do território palestino. "Gaza está atualmente sem energia”, informou ele.