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Casal é preso por raspar cabelo e fingir diagnóstico de câncer em filho de seis anos para arrecadar dinheiro

Caso aconteceu em Sydney, na Austrália; menino teve cabelo e sobrancelhas raspadas e foi posto em uma cadeira de rodas para simular doença

18 dez 2024 - 17h15
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Casal é preso por raspar cabelo e simular diagnóstico de câncer em filho de seis anos para arrecadar dinheiro
Casal é preso por raspar cabelo e simular diagnóstico de câncer em filho de seis anos para arrecadar dinheiro
Foto: Reprodução

Um casal de 44 anos é acusado de fraude e negligência após raspar a cabeça e as sobrancelhas de um de seus filhos, um menino de seis anos, e o colocarem em uma cadeira de rodas para fingir que a criança tinha sido diagnosticada com câncer e, assim, arrecadar dinheiro com doações. 

O caso aconteceu na região sul de Sydney, na Austrália. Segundo a polícia, o casal, identificado como Michelle Bodzsar e Ben Stephen Miller, passou por audiência de custódia após ser preso na última sexta-feira, 13. Eles levantaram $60 mil dólares australianos (R$ 95 mil) em doações, ao longo de duas semanas.

Já os filhos dos acusados, o menino e uma menina, com idade entre seis e 12 anos, foram entregues a guardiões apontados pelo Estado por preocupações com a 'saúde mental' das crianças. 

Ao jornal local The Nightly, a polícia declarou que o menino vítima da fraude foi convencido pelos pais de que tinha câncer e que estava 'mal'. O falso diagnóstico era investigado desde o fim de novembro, em uma ação que envolveu a escola das crianças e serviços de proteção infantil da Austrália. 

Após a audiência de custódia, os pais das crianças foram mantidos em prisão domiciliar até que sejam convocados para novas audiências, previstas para acontecer entre o fim de dezembro e o começo de janeiro de 2026. Eles se recusaram a pagar fiança. 

Segundo o comissário de polícia John DeCandia, Michelle e Ben rasparam o cabelo e as sobrancelhas da criança, o enfaixaram e o colocaram em uma cadeira de rodas para simular um tratamento de radioterapia. 

"Nossa investigação apontou que a criança não está passando por tratamento médico. Acreditamos que essa doença falsa está causando graves danos psicológicos ao menino e sua irmã", disse DeCandia. 

Ainda de acordo com a autoridade, as arrecadações aconteciam na escola onde a criança estudava e através das redes sociais. A polícia australiana tenta, ainda, congelar as contas bancárias e recuperar o dinheiro daqueles que doaram para as campanhas falsas. 

Fonte: Redação Terra
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