Catar e Egito ajudaram a resolver impasse que adiou libertação de reféns de Hamas e Israel, diz porta-voz
Operação de libertação foi adiada pelo grupo militante palestino, que acusou Israel de descumprir os termos do acordo de trégua
Autoridades dos governos do Catar e Egito atuaram na resolução do impasse que adiou a segunda libertação de reféns que integrava o acordo de trégua entre Hamas e Israel, informou um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar à agência de notícias Reuters. A expectativa é de que a operação de libertação continue neste sábado, 25, de acordo com a imprensa local.
Entre os reféns que são aguardados para serem libertos na segunda rodada, estão israelenses que moravam na região de Be'eri e ficaram desabrigados após os ataques de 7 de outubro. Ao todo, 13 israelenses e sete estrangeiros integram o grupo a ser libertado pelo Hamas, segundo o jornal Haaretz. Em contrapartida, é esperada a libertação de 39 prisioneiros palestinos.
A operação foi adiada por decisão do grupo militante palestino neste sábado, que decidiu aguardar que Israel se comprometa a permitir a entrada de caminhões de ajuda no norte de Gaza.
Brigadas Qassam, um braço armado do Hamas, afirmou que o atraso na libertação de reféns se deve ao fato de Israel não ter cumprido com os termos do acordo de trégua. As informações são do jornal do Catar, Al Jazeera.
Em uma declaração feita no aplicativo de mensagens Telegram, o grupo teria dito que Israel precisa permitir a entrada de ajuda humanitária no norte de Gaza, além de precisar aderir aos "critérios" acordados para libertar os prisioneiros palestinos.