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CEO da Stellantis prevê 39 carros elétricos até o fim de 2021

Tavares ainda falou sobre manutenção de fábricas atuais

19 jan 2021 - 13h35
(atualizado às 13h47)
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O CEO da Stellantis, Carlos Tavares, deu uma coletiva de imprensa virtual nesta terça-feira (19) e destacou algumas das metas da empresa que surgiu na fusão da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) e da PSA.

Tavares garantiu que as fábricas existentes não serão fechadas e que todas as marcas serão beneficiadas com a fusão
Tavares garantiu que as fábricas existentes não serão fechadas e que todas as marcas serão beneficiadas com a fusão
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

"Hoje é o primeiro dia da nossa nova história. E é o início de uma viagem entusiasmante. Uma empresa bem posicionada para competir nos mercados globais, com 39 veículos elétricos disponíveis até o fim de 2021. Um grupo de dimensões significativas e com posições comerciais consolidadas na Europa, América do Norte e América Latina", destacou Tavares na abertura da coletiva.

Ainda conforme o CEO, a fusão também ajudará a todas as 14 marcas do portfólio, inclusive "algumas que nós não tínhamos investido tanto".

"Haverá oportunidades de negócios para algumas marcas que poderão valer-se das sinergias e relançarem-se. Haverá modelos irmãos ou primos. Nós focalizaremos nessas marcas existentes, focando na sua criação de renda como fizemos no mercado norte-americano", pontuou.

A Stellantis unirá as marcas Fiat, Chrysler, Alfa Romeo, Dodge, Maserati, Jeep, Ram, Lancia, Abarth, Citröen, Opel, Peugeot, Vauxhall e DS Automobiles.

Outro ponto abordado foi Tavares foi o compromisso de "não fechar nenhuma planta produtiva". "A fusão não colocará os empregos em risco, mas agirá como um escudo e permitirá protegê-los", acrescentou.

Ao ser questionado especificamente sobre a Itália, o CEO reforçou que a fusão "criará um escudo para a proteção a alguns estabelecimentos" e que ela "não representa um risco". "A Stellantis trará mais eficiência graças às sinergias que tornarão o plano de negócios mais sustentável para alguns modelos que estavam em risco. Modelos que até agora não eram considerados rentáveis, poderemos decidir fazê-los", disse.

Em outra pergunta, sobre o mercado chinês, Tavares afirmou que a ideia "é não excluir nada de antemão", mas reconheceu que os "resultados até agora são decepcionantes".

"Estamos fazendo uma análise para entender as causas dessa situação e nós temos uma equipe dedicada a isso que deverá propor uma nova estratégia vencedora. Não excluímos nada e vamos esperar o resultado dessa análise. Queremos entender os problemas e as criticidades, e precisaremos fazer mais e melhor", acrescentou.

A Stellantis estreou com bons resultados nas bolsas de valores de Milão e Paris. Para esta terça, a estreia foi na de Nova York. .

Ansa - Brasil
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