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Chanceler austríaco: não confundam refugiados e terroristas

19 nov 2015 - 11h11
(atualizado às 11h39)
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O chanceler da Áustria Werner Faymann, pediu nesta quinta-feira (19) que não haja uma tentativa de vincular refugiados e terroristas, pois os primeiros são "vítimas, e não criminosos", e também fogem dos jihadistas.

Werner Faymann foi taxativo ao pedir que ninguém confunda refugiados e terroristas
Werner Faymann foi taxativo ao pedir que ninguém confunda refugiados e terroristas
Foto: EFE

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Faymann discursou em uma conferência sobre as crises dos refugiados em um fórum político empresarial organizado pelo jornal alemão "Süddeutsche Zeitung" em Berlim.

O chanceler defendeu uma "resposta conjunta" da União Europeia (UE) tanto à crise dos refugiados como à luta contra o terrorismo islamita.

A UE tem um "papel especial" na defesa da democracia e da liberdade, ressaltou, ao assinalar que "a única possibilidade" de resolver a crise dos refugiados é todos os 28 países-membros da União Europeia coordenarem uma resposta conjunta em nível político e financeiro.

Se o bloco considerar que o asilo é um direito incluído entre os direitos humanos, "não pode permitir" que, ao fechar fronteiras, se produza uma "catástrofe humana" com todas as pessoas que se puseram a caminho da Europa.

Neste ponto, o chanceler defendeu a decisão que tomou junto com a chanceler alemã, Angela Merkel, de abrir no início de setembro um corredor humanitário para permitir que chegassem até seus países uma grande quantidade de imigrantes que estavam bloqueados nos Bálcãs.

Faymann foi firme ao criticar os discursos populistas que instigam o nacionalismo em alguns países da UE e se mostrou contra os políticos que propõem "soluções simples" - como levantar muros - para "grandes problemas".

"Temos uma carência de justiça em alguns países da UE", advertiu o chanceler, que considerou, além disso, que "as soluções nacionais contra o vizinho não servem para superar os problemas".

Além de tentar ordenar o processo, é preciso combater as máfias que traficam pessoas e ir às "raízes" do problema, ir à Síria, um "grande desafio", finalizou Faymann.

EFE   
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