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Chefe de campanha do partido do premiê britânico se afasta em meio a escândalo sobre apostas

20 jun 2024 - 14h48
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O chefe da campanha do Partido Conservador do primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, se afastou duas semanas antes da eleição, informou a legenda nesta quinta-feira, após notícias de que ele e sua esposa, candidata, estariam sendo investigados por apostar sobre a data da eleição.

Sunak participa de comício em Londres
22/05/2024
REUTERS/Isabel Infantes
Sunak participa de comício em Londres 22/05/2024 REUTERS/Isabel Infantes
Foto: Reuters

O escândalo de apostas, que se agrava rapidamente, é o mais recente infortúnio de Sunak, que deve perder o poder em 4 de julho, após uma campanha marcada por gafes que se seguiram ao anúncio surpresa de uma eleição antecipada.

O Partido Conservador confirmou que o diretor de campanha, Tony Lee, tirou uma licença. O comunicado foi divulgado após notícias de que a Comissão de Apostas estava investigando alegações de apostas impróprias feitas por Lee e sua esposa Laura Saunders, candidata ao Parlamento em Bristol.

As casas de apostas britânicas permitem apostas em política, e o momento de uma eleição é uma aposta popular. Mas fazer apostas com conhecimento privilegiado é crime.

"Fomos contatados pela Comissão de Apostas sobre um pequeno número de indivíduos. Como a Comissão de Apostas é um órgão independente, não seria apropriado fazer mais comentários até que o processo seja concluído", disse um porta-voz do Partido Conservador.

O escândalo já envolveu outro candidato parlamentar conservador, Craig Williams, um assessor próximo de Sunak, que se desculpou na semana passada por ter feito uma aposta sobre quando a eleição aconteceria.

A polícia de Londres disse na quarta-feira que havia prendido um policial que trabalhava em uma unidade de proteção especial por causa de supostas apostas feitas sobre o momento da eleição. A BBC informou que o policial trabalhava como um dos guarda-costas de Sunak.

Um porta-voz da Comissão de Apostas disse que estava investigando "a possibilidade de delitos relacionados à data da eleição", mas não pôde fornecer mais detalhes neste momento.

"Não estamos confirmando ou negando a identidade de nenhum indivíduo envolvido nessa investigação", acrescentou o porta-voz.

O ministro sênior do Partido Conservador Michael Gove disse à LBC Radio que era "muito ruim usar informações privilegiadas como essa para garantir uma vantagem".

As pesquisas preveem que os conservadores perderão a eleição de 4 de julho, possivelmente em uma derrota histórica.

O partido de Sunak já estava muito atrás nas pesquisas quando ele anunciou a eleição e não conseguiu diminuir a diferença depois de uma campanha marcada por erros, incluindo a decisão de Sunak de sair mais cedo de uma cerimônia pelo aniversário do Dia D.

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