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China adverte Milei sobre ameaça de romper relações

21 nov 2023 - 13h04
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A China alertou nesta terça-feira (21) que seria um "erro grave" se a Argentina cortasse as relações bilaterais após a vitória do ultraliberal Javier Milei nas eleições presidenciais.

    Milei, que tomará posse no próximo dia 10 de dezembro, usou sua campanha eleitoral para afirmar que não negociará com comunistas e fazer duras críticas contra a China e o Brasil, dois dos principais parceiros comerciais da Argentina.

    "Seria um grave erro de política externa da Argentina interromper os laços com países importantes como a China ou o Brasil", declarou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, em coletiva de imprensa em Pequim.

    A declaração sobre uma ruptura das relações bilaterais faz referência às falas de Diana Mondino, considerada a possível chanceler do governo Milei, que disse que a Argentina não se juntaria ao Brics - bloco formado por Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul.

    Para Mao Ning, "nenhum país poderia suspender as relações diplomáticas e ainda ser capazes de participar na cooperação comercial e econômica." "A China é um importante parceiro comercial da Argentina", acrescentou ela, lembrando "como as relações bilaterais entre a China e a Argentina têm mostrado um bom ritmo de crescimento".

    De acordo com a porta-voz, a China é "o segundo parceiro comercial da Argentina e o maior mercado de exportação de produtos agrícolas" no país sul-americano.

    "A complementaridade econômica entre os nossos dois países significa que existe um grande potencial de cooperação. A China está pronta para trabalhar com a Argentina para manter as nossas relações num rumo estável", concluiu. .

Ansa - Brasil   
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