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China anuncia lockdown em cidade de 21 milhões de habitantes

Diversas localidades voltam a enfrentar duras medidas por Covid

1 set 2022 - 10h33
(atualizado às 10h45)
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A gigante cidade chinesa de Chengdu, que tem 21 milhões de habitantes, entrou em lockdown por conta de um aumento nos casos de Covid-19, informou o governo local nesta quinta-feira (1º). Não foi dado um prazo final para o confinamento obrigatório.

Cidade de Chengdu entrou em lockdown nesta quinta
Cidade de Chengdu entrou em lockdown nesta quinta
Foto: EPA / Ansa - Brasil

O anúncio foi feito após a cidade registrar 157 novas infecções em 24 horas, sem nenhuma morte.

Com isso, os moradores só poderão sair de casa para ir a supermercados, farmácias ou para buscar atendimento médico. Essa saída, porém, é de apenas uma pessoa por domicílio por dia e é necessário apresentar um teste negativo feito há menos de 24 horas.

Chengdu representa sozinha cerca de 1,7% do PIB da China por sediar gigantes da indústria mundial, como a Toyota, Volkswagen e Intel, além de ser considerada a maior montadora de componentes eletrônicos para empresas terceirizadas, incluindo a produção de equipamentos da Apple. A localidade é muito famosa para o turismo interno por ser conhecida como a área dos pandas gigantes.

Outras duas cidades de grande porte, Shenzen e Guangzhou, também estão vendo sua situação epidemiológica piorar e já há vários distritos sob regime de isolamento obrigatório.

Em Shenzen, que é a terceira do país em produção econômica, o distrito mais populoso, Baoan, e o hub tecnológico de Nanshan também pararam as atividades por quatro dias. Ao todo, 15 milhões de moradores foram afetados - quem ainda pode sair de casa, não tem mais como ir para locais de entretenimento ou restaurantes.

Já são mais de 40 as cidades chinesas afetadas por lockdown ou por restrições de circulação por conta de surtos de casos de Covid-19. Pequim ainda mantém a política de "tolerância zero" à doença e não há flexibilização de medidas sanitárias mesmo com a maior parte da população vacinada e sem registrar mortes há meses. .

Ansa - Brasil   
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