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Mundo

China chama sanções dos EUA por guerra na Ucrânia de "ilegais e unilaterais"

27 ago 2024 - 10h55
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A China chamou as sanções impostas pelos Estados Unidos às suas entidades por causa da guerra na Ucrânia de "ilegais e unilaterais" e "não baseadas em fatos", em comentários feitos na terça-feira, antes da chegada do assessor de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, a Pequim para dias de conversas de alto nível.

Na semana passada, os Estados Unidos impuseram sanções a mais de 400 entidades e indivíduos por apoiarem o esforço de guerra da Rússia na Ucrânia, incluindo empresas chinesas que, segundo as autoridades norte-americanas, ajudam Moscou a contornar as sanções ocidentais e a construir suas Forças Armadas.

Washington tem advertido repetidamente Pequim sobre seu apoio à base industrial de defesa da Rússia e já emitiu centenas de sanções com o objetivo de restringir a capacidade de Moscou de explorar determinadas tecnologias para fins militares.

O enviado especial da China para assuntos eurasiáticos, Li Hui, que realizou quatro rodadas de diplomacia, manifestou oposição às sanções em uma reunião para diplomatas em Pequim, após a mais recente rodada de reuniões com autoridades de Brasil, Indonésia e África do Sul.

"Um determinado país usa a crise ... para transferir a culpa em uma tentativa de fabricar a chamada teoria da responsabilidade da China e ameaça os países que têm laços econômicos e comerciais normais com a Rússia com sanções ilegais e unilaterais", disse Li.

Li não citou os Estados Unidos, mas o Ministério do Comércio da China disse no domingo que se opunha fortemente às sanções e o Ministério das Relações Exteriores expressou oposição semelhante às rodadas anteriores de restrições.

As sanções da semana passada incluem medidas contra empresas da China envolvidas no envio de máquinas-ferramentas e microeletrônicos para a Rússia.

"Essas palavras e ações são totalmente voltadas para seus interesses egoístas e não são baseadas em fatos, a comunidade internacional nunca as aceitará", acrescentou Li.

A China tem se esforçado para se apresentar como uma parte que está buscando ativamente uma solução para o conflito, apesar de ter faltado a uma conferência de paz na Suíça em junho.

Após as rodadas anteriores de conversações lideradas por Li, Pequim apresentou propostas sobre o apoio à troca de prisioneiros de guerra, a oposição ao uso de armas nucleares e biológicas e a oposição a ataques armados a instalações nucleares civis.

Em um documento de 12 pontos, há mais de um ano, a China estabeleceu princípios gerais para o fim da guerra, mas não entrou em detalhes específicos.

Este ano, a China e o Brasil pediram em conjunto a realização de conversações de paz entre a Rússia e a Ucrânia. Na terça-feira, Li expressou a esperança de que mais países endossem os esforços de paz da China.

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