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China diz que crítica de Soros a Xi é "insignificante"

25 jan 2019 - 09h59
(atualizado às 10h59)
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A crítica do bilionário norte-americano George Soros ao presidente chinês, Xi Jinping, foi "insignificante", disse o Ministério do Exterior da China nesta sexta-feira, depois que o investidor e filantropo chamou Xi de "adversário mais perigoso" da sociedade aberta.

Presidente chinês, Xi Jinping, em Pequim 02/01/2019 REUTERS/Mark Schiefelbein
Presidente chinês, Xi Jinping, em Pequim 02/01/2019 REUTERS/Mark Schiefelbein
Foto: Reuters

Soros, que promove causas liberais através de suas instituições de caridade, afirmou durante um discurso na quinta-feira no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, que a China era o regime autoritário mais rico, forte e tecnologicamente avançado do mundo.

"Isso faz de Xi Jinping o adversário mais perigoso das sociedades abertas", disse Soros.

Questionada sobre os comentários, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, disse que declarações feitas por alguns indivíduos que "invertem o certo e o errado" eram "insignificantes e não mereciam ser refutadas".

"Esperamos que o relevante americano possa corrigir sua atitude, não ser míope e ter uma opinião objetiva, racional e correta sobre o desenvolvimento da China", disse Hua a repórteres.

Xi tem repreendido divergências desde que chegou ao poder em 2012, com centenas de advogados e ativistas detidos. Dezenas foram presos.

Soros disse que Xi estava levando empresas de tecnologia chinesas a desenvolver inteligência artificial e um sistema de crédito social nascente que permitiria que o partido estatal reinasse de forma suprema.

Ele disse ainda que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deveria abandonar as disputas comerciais com outros países e focar na China, reprimindo as empresas chinesas de tecnologia, como Huawei Technologies e ZTE Corp, que poderiam ser usadas para garantir o controle autoritário.

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