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China 'isola' mais de 10 cidades e 41 milhões de pessoas

País tenta medidas drásticas para conter coronavírus

24 jan 2020 - 09h29
(atualizado às 10h26)
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As autoridades da China aumentaram para 13 o número de cidades "em quarentena" por conta do surto do coronavírus 2019-nCoV, que já contaminou mais de 800 pessoas e matou 25.

Movimentação em canteiro de obras de hospital para vítimas de coronavírus em Wuhan, na China
Movimentação em canteiro de obras de hospital para vítimas de coronavírus em Wuhan, na China
Foto: EPA / Ansa - Brasil

Os últimos municípios a terem os meios de transporte bloqueados, incluindo conexões ferroviárias e aéreas, são Xiaogan, Enshi e Zhijiang. Todos ficam na província de Hubei, cuja capital, Wuhan, é o epicentro do surto. As cidades isoladas pelas autoridades somam mais de 41 milhões de habitantes.

Em muitas delas, também foram fechados lugares públicos, como teatros, cinemas e bares de karaokê. Além disso, o governo interditou alguns trechos da Grande Muralha da China, enquanto a Disneylândia de Xangai interrompeu suas atividades momentaneamente.

Na última quinta (23), as autoridades de Pequim já haviam fechado a Cidade Proibida para evitar a disseminação do 2019-nCoV e cancelado as celebrações do Ano Novo Chinês, em 25 de janeiro. Em Wuhan, operários correm contra o tempo para construir em apenas 10 dias um hospital com mil leitos para abrigar pacientes contaminados.

O coronavírus 2019-nCoV é similar ao da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), que matou quase 800 pessoas no início do milênio, e causa febre, tosse e dificuldade respiratória.

Ansa - Brasil
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