China lança operações militares após dizer que EUA "pagarão preço" por visita de Pelosi
Os exercícios incluirão operações aéreas e marítimas conjuntas no norte, sudoeste e nordeste de Taiwan
Os militares chineses foram colocados em alerta máximo e lançarão "operações militares direcionadas" em resposta à visita do presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, a Taiwan, afirmou o Ministério da Defesa da China nesta terça-feira, 2.
Separadamente, o Comando de Teatro Oriental do Exército de Libertação Popular chinês disse que realizará operações militares conjuntas perto de Taiwan a partir da noite de terça-feira, 3, e testará o lançamento de mísseis convencionais no mar a leste de Taiwan.
Os exercícios incluirão operações aéreas e marítimas conjuntas no norte, sudoeste e nordeste de Taiwan, disparos reais de longo alcance no Estreito de Taiwan e lançamentos de mísseis de teste no mar a leste de Taiwan, disse o Comando do Teatro Oriental.
Mais cedo, a China já havia enviado um recado afirmando que o governo dos EUA “pagará o preço" pela visita de Nancy Pelosi. “Os Estados Unidos carregarão essa responsabilidade e pagarão o preço por minar a soberania e segurança da China”, disse Hua Chunying, porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China.
Também nesta terça, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse que os políticos norte-americanos que "brincam com fogo" na questão de Taiwan "não terão um bom fim", de acordo com uma declaração do ministério.
A agenda de Pelosi em Taiwan inclui um encontro com a presidente Tsai Ing-wen já nesta quarta-feira, segundo a imprensa local.