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Cidade chinesa de Chengdu prorroga lockdown por Covid-19

Medida afetará grande parte de seus 21 milhões de habitantes

8 set 2022 - 07h59
(atualizado às 08h11)
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Chengdu, uma das maiores cidades da China, prorrogou o lockdown para tentar conter a nova onda de casos de Covid-19 e manterá grande parte de seus 21 milhões de habitantes em casa.

Lockdown em Chengdu, na China, afeta por volta de 21 milhões de pessoas
Lockdown em Chengdu, na China, afeta por volta de 21 milhões de pessoas
Foto: EPA / Ansa - Brasil

O município, conhecido por ser um fornecedor crucial de produtos da Apple, deveria ter saído do bloqueio ontem (7), mas as autoridades locais voltaram atrás ao dizerem que "ainda há riscos de propagação" do vírus.

Capital da província de Sichuan, Chengdu é uma das últimas grandes cidades chinesas que ainda segue a política de "tolerância zero" à doença, reprimindo a disseminação por meio de bloqueios instantâneos, testes em massa e longas quarentenas.

"Vamos nos esforçar por uma semana para atingir a meta de zero transmissão comunitária em toda a cidade. Os frutos das medidas contra a pandemia de todo o município estão começando a se tornar aparentes, mas o risco de transmissão ainda existe em algumas áreas", informou o governo local.

Chengdu está em lockdown há uma semana desde que registrou centenas de casos de Covid-19. Os moradores precisarão ser testados diariamente e cada família poderá enviar apenas uma pessoa por dia para comprar mantimentos, segundo as regras do novo bloqueio.

As restrições anti-Covid paralisaram os negócios e diversas empresas precisaram fechar as portas temporariamente, como a montadora sueca Volvo, por exemplo, que suspendeu as atividades em uma fábrica que tem quase três mil funcionários.

Chengdu também abriga uma importante fábrica para os fornecedores da Apple Foxconn, que fabrica iPads e MacBooks, e da Jabil, que produz componentes para MacBook. Ambos já enfrentavam uma crise energética provocada pela onda de calor que atingiu a província. .

Ansa - Brasil
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