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Cidade italiana se une para evitar expulsão de imigrante

Petição impediu que senegalês voltasse para seu país

28 jul 2018 - 15h03
(atualizado às 15h09)
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Uma cidadezinha italiana de 3,2 mil habitantes se mobilizou e conseguir evitar que um senegalês fosse expulso do país, mostrando a face positiva da conturbada integração dos milhares de imigrantes e refugiados que chegam todos os anos à Itália.

Fassar Marcel Ndiaye, em foto tirada de seu perfil no Facebook
Fassar Marcel Ndiaye, em foto tirada de seu perfil no Facebook
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Fassar Marcel Ndiaye vive desde 2013 em Castelbelforte, nos arredores de Mântua, norte da península, mas não conseguiu renovar sua permissão de estadia no país. Com isso, recebeu ordens para deixar a Itália voluntariamente até 31 de julho.

No entanto, a comunidade local coletou 500 assinaturas pedindo que Ndiaye fosse autorizado a ficar. Um pároco da cidade ofereceu alojamento ao senegalês, que também teve um parecer positivo do prefeito Massimiliano Gazzani, eleito com apoio da Liga, partido ultranacionalista que capitaneia o endurecimento das políticas migratórias do país.

A mobilização deu resultado, e a Prefeitura da Província de Mântua, subordinada ao Ministério do Interior, chefiado por Matteo Salvini, secretário da Liga, deu permissão para Ndiaye continuar na Itália. O senegalês é presença frequente em ações de voluntariado em Castelbelforte, costuma ajudar idosos e auxilia nas atividades da paróquia local.

A cidade fará uma festa neste domingo (29) para celebrar sua permanência.

Ansa - Brasil
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