Colisão aérea em Washington acontece após incidentes que já apontavam riscos nos EUA
Apesar das causas do acidente ainda estarem sob investigação, caso soma-se a uma série de incidentes no setor de aviação dos Estados Unidos
Uma colisão aérea envolvendo um avião comercial e um helicóptero militar na noite desta quarta-feira, 29, em Washington D.C., nas proximidades do Aeroporto Nacional Reagan, nos Estados Unidos, deixou dezenas de mortos. A aeronave comercial transportava 60 passageiros e quatro tripulantes, enquanto o helicóptero levava três soldados.
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Apesar das causas do acidente ainda estarem sob investigação, o caso soma-se a uma série de incidentes no setor de aviação dos Estados Unidos nos últimos anos, que têm gerado questionamentos sobre a segurança do controle do espaço aéreo.
Um dos casos ocorreu em fevereiro de 2023, quando um avião cargueiro da FedEx e uma aeronave da Southwest com 128 passageiros a bordo quase colidiram nos céus de Austin, Texas. As aeronaves chegaram a uma proximidade de apenas 52 metros. De acordo com o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB), o episódio foi provocado por erros nas suposições feitas por um controlador de tráfego aéreo.
Em julho de 2024, outro caso parecido ocorreu em Syracuse, no Estado de Nova York, quando dois aviões comerciais ficaram a apenas 200 metros de distância um do outro. A investigação concluiu que um controlador de tráfego autorizou a aproximação de uma aeronave à pista enquanto outra já iniciava a decolagem.
Mais recentemente, em setembro de 2024, um voo da Alaska Airlines com 182 pessoas precisou interromper a decolagem no Aeroporto Internacional de Nashville para evitar uma colisão com outra aeronave.
À época, a diretora do conselho nacional de segurança no transporte, Jennifer Homendy, disse a repórteres que uma investigação foi aberta. "Estamos muito preocupados com [este incidente] e estamos investigando", disse Homendy.