Com corrente no pescoço, mulher foge de cativeiro e denuncia sequestro na Espanha
Caso aconteceu em Miranda del Ebro; suspeito foi preso e já tinha sido detido por sequestro e agressão de uma menor
-1jy7orqt0u4hi.png "Redação Terra"){kind=small}
Com as mãos presas ao pescoço por uma grande corrente com dois cadeados, uma mulher conseguiu fugir do cativeiro e foi socorrida em um hospital da Espanha. De acordo com o jornal ABC, um dos principais do país, o caso está sendo investigado e o suposto sequestrador foi preso.
A mulher, cujo nome não foi divulgado, foi socorrida na última segunda-feira, 20, no Hospital Santiago Apóstol de Mirada de Ebro depois de escapar de seu sequestrador. Segundo a polícia, o suspeito ofereceu à vítima uma carona até um hospital no centro da cidade, onde ela iria cuidar de um amigo.
No caminho, após conquistar sua confiança, ele a convenceu a passar na casa dele para buscar alguns pertences. Em depoimento às autoridades, ela contou que foi neste momento que ele começou a golpeá-la na cabeça e a fez perder a consciência.
Quando acordou, percebeu que estava amarrada com uma corda no pescoço e o agressor continuava agredindo-a. No intuito de impedir qualquer defesa, ele prendeu suas mãos ao seu pescoço como uma corrente de metal.
Ainda de acordo com a polícia, ela só conseguiu escapar devido a um momento de distração do agressor. A mulher fugiu e se escondeu na casa de familiares. Foram eles que a levaram ao hospital, onde chegou com as correntes ainda atadas ao pescoço e às mãos e com ferimentos no rosto.
Os profissionais que a socorreram chamaram a polícia. A imagem, que está circulando nas redes sociais, está sendo descrita pelos jornais espanhóis como 'chocante'.
Preso e solto
Com base no depoimento da vítima, a Polícia Nacional conseguiu prender o suposto agressor, que já tinha sido preso por sequestro e agressão de um menor. Ele chegou a ir a tribunal, porém, após prestar depoimento no Tribunal de Primeira Instância e Instrução número 2 de Mirandesa, foi solto.
De acordo com ABC, o Ministério Público não havia pedido para que ele fosse colocado em prisão provisória naquele momento e nem a vítima solicitou uma medida de proteção.
No entanto, na manhã de quinta-feira, 23, o MP enviou uma carta solicitando novos depoimentos do suspeito e da vítima, além de uma testemunha. Após os três cumprirem com o pedido nesta sexta-feira, foi admitida a prisão provisória do suposto agressor, sem direito à fiança.
