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Comandante do ELN morre por ferimentos de bombardeio militar, diz Colômbia

28 set 2021 - 14h24
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Um dos principais líderes do grupo rebelde Exército de Libertação Nacional da Colômbia (ELN) morreu nesta terça-feira em decorrência de ferimentos sofridos durante um bombardeio militar no noroeste do país, informou o ministro da Defesa, Diego Molano.

Rebeldo do ELN em floresta do departamento de Chocó, na Colômbia
31/08/2017
REUTERS/Federico Rios
Rebeldo do ELN em floresta do departamento de Chocó, na Colômbia 31/08/2017 REUTERS/Federico Rios
Foto: Reuters

Ángel Padilla Romero, conhecido pelo pseudônimo Fabián, comandava a Frente Ocidental do grupo e morreu em um hospital da cidade de Cali, para onde foi levado depois de ser encontrado ferido nas selvas da província de Choco dez dias depois do bombardeio.

"Aplicamos o maior golpe contra o ELN no decorrer do governo do presidente Iván Duque. Capturamos o chamado Fabián, o líder mais importante do ELN ainda na Colômbia", disse Molano durante uma coletiva de imprensa.

"Nós o capturamos vivo, prestamos primeiros-socorros e ele foi transferido para um hospital de Cali, onde morreu enquanto recebia cuidados médicos", acrescentou Molano, que disse que outros rebeldes também morreram no bombardeio.

Padilla comandava 450 combatentes divididos em seis unidades, disseram fontes de segurança.

Antonio Garcia, que Molano disse estar escondido na Venezuela, é o líder oficial do grupo.

Outros comandantes de alto escalão, incluindo Pablo Beltrán, estão atualmente em Cuba, onde estavam realizando conversas de paz com o governo colombiano até os debates serem suspensos em 2019.

A Colômbia pediu várias vezes para Cuba extraditar os ex-negociadores devido a acusações ligadas ao bombardeio de uma academia de polícia que acabou com as conversas.

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