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Como funcionam regras de quarentena nos EUA, Europa e Ásia

Medidas de isolamento social, em maior ou menor grau, já são notadas em inúmeros países. Casos de coronavírus no mundo se aproximam do 1,5 milhão

9 abr 2020 - 12h41
(atualizado às 13h27)
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Com quase 1,5 milhão de casos de coronavírus pelo mundo, medidas de isolamento social, em maior ou menor grau, já são notadas em diversos países. Na Itália, onde o vírus causou mais de 17 mil mortes, o controle é rígido e o país já aplicou mais de 40 mil multas para quem fura a quarentena. Na Suécia, onde há bem menos registros, as medidas por enquanto são mais suaves. O que se viu nos Estados Unidos foram decisões progressivas e que mudam de Estado para Estado. Confira a seguir as informações por país:

Itália, Espanha e França

Os governos de Itália, Espanha e França, três dos quatro países mais afetados pela covid-19, determinaram medidas como quarentenas obrigatórias e estão aplicando multas para as pessoas que desobedecerem a medida. Aglomerações estão proibidas e eventos públicos foram cancelados. Em Madri, o governo decidiu usar drones para monitorar o fluxo de pessoas. A Itália já emitiu mais de 40 mil multas para quem descumpriu as medidas de distanciamento social. As medidas de limitação da circulação de pessoas têm como objetivo reduzir a disseminação do coronavírus nessas nações, que juntas, tiveram 400 mil casos de coronavírus e mais de 43 mil mortos.

Suécia

Diferente de outros países europeus, na Suécia as medidas de distanciamento social estão mais suaves. Ainda é possível levar crianças à escola, ir a restaurantes e à academia. O governo, no entanto, recomendou que as pessoas que possam trabalhem de casa, não façam viagens que não sejam essenciais e fiquem apenas o tempo necessário nas ruas. Shows, eventos esportivos e aglomerações com mais de 50 pessoas estão proibidas.

Estados Unidos

Com 400 mil casos de coronavírus, os Estados Unidos adotaram medidas progressivamente. No início, o presidente Donald Trump minimizou a importância do vírus. Pouco a pouco, Estados como Califórnia e Nova York decidiram adotar quarentenas e medidas mais restritas que as do governo federal. O número de casos confirmados é elevado porque os EUA continuam fazendo mais testes do que qualquer outro país. A nação aprovou um pacote de US$ 2 trilhões para estimular a economia em meio à pandemia de coronavírus.

Pouco a pouco, Estados como Califórnia e Nova York decidiram adotar quarentenas e medidas mais restritas que as do governo federal. O número de casos confirmados é elevado porque os EUA continuam fazendo mais testes do que qualquer outro país. A nação aprovou um pacote de US$ 2 trilhões para estimular a economia em meio à pandemia de coronavírus.

China

No início do surto, na China, autoridades restringiram viagens em todo o país e disseram às pessoas para ficar em casa. As medidas têm sido flexibilizadas apenas recentemente. Mas, nas fábricas, a rotina agora exige medições de temperatura e muito mais cuidado do que antes. Estrangeiros que precisem viajar ao país a trabalho em casos essenciais ainda podem obter vistos.

Índia

Segundo país mais populoso do mundo, a Índia baniu todos os voos internacionais até 14 de abril. E impôs a maior quarentena do mundo, que causou uma migração em massa das grandes cidades para outras regiões do país de 1,3 bilhão de habitantes. Milhões de pessoas vivem em favelas no país e ficar em casa por três semanas, sem renda, é algo impossível. O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, anunciou um pacote de US$ 24 bilhões, incluindo o fornecimento de comida gratuita para 800 milhões de pessoas. Também há gás de cozinha gratuito para 80 milhões de famílias nos próximos 3 meses.

Veja também: 

O drama das periferias brasileiras em meio à pandemia:
Estadão
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