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Mundo

Comunidade gay do Marrocos sai do armário em solidariedade a Orlando

15 jun 2016 - 22h14
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A comunidade LGBT do Marrocos, que vive na clandestinidade em um país que castiga a homossexualidade com a prisão, saiu do armário pela primeira vez nesta quarta-feira em uma concentração em solidariedade às vítimas do massacre de Orlando, nos Estados Unidos.

Convocados individualmente por meio do Facebook e outras redes sociais, várias dezenas de gays marroquinos desafiaram a proibição que pesa sobre a homossexualidade e desdobraram no centro de Rabat, em frente ao parlamento, três bandeiras do arco-íris, dentro de um círculo de velas junto a cartazes contra a homofobia.

Não foram lidos discursos nem entoadas palavras de ordem, mas as mensagens diziam tudo: "A homofobia mata"; "O amor não é um crime" e "Stop 489", em alusão ao artigo do Código Penal que penaliza com até três anos de prisão as relações com pessoas do mesmo sexo.

Embora alguns gays tenham se exibido em outras manifestações com bandeiras do arco-íris, esta é a primeira vez que se convoca um ato abertamente homossexual, e havia certa expectativa por ver qual seria a atitude das autoridades, que finalmente permitiram a concentração.

A polícia marroquina segue perseguindo os homossexuais e os detendo com certa frequência apesar de os casos estarem ganhando cada vez mais repercussão internacional, o que frequentemente acarreta uma condenação mais clemente em apelação ou em liberdade condicional para os detidos.

EFE   
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