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Coreia do Norte alerta para "crise de segurança" se EUA e Seul elevarem tensões

11 ago 2021 - 12h08
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A Coreia do Norte disse nesta quarta-feira que a Coreia do Sul e os Estados Unidos desperdiçaram uma chance de melhorar as relações e que criam o risco de uma "crise de segurança grave" escolhendo elevar as tensões com a realização de exercícios militares conjuntos.

Bandeira da Coreia do Norte em Genebra
02/10/2014 REUTERS/Denis Balibouse
Bandeira da Coreia do Norte em Genebra 02/10/2014 REUTERS/Denis Balibouse
Foto: Reuters

Kim Yong Chol, general e político que desempenhou um papel central durante cúpulas históricas entre o líder norte-coreano, Kim Jong Un, e o ex-presidente norte-americano Donald Trump, criticou a Coreia do Sul e os EUA por reagirem à boa vontade de Pyongyang com "atos hostis".

O comunicado veio um dia depois de Kim Yo Jong, a irmã poderosa de Kim Jong Un, alertar Seul e Washington a respeito das manobras anuais programadas para começar nesta semana.

Pelo segundo dia consecutivo, a Coreia do Norte não atendeu ligações de rotina nas linhas diretas intercoreanas, disse a Coreia do Sul nesta quarta-feira.

As linhas diretas só foram religadas no final de julho, mais de um ano depois de Pyongyang cortá-las em meio ao agravamento das tensões.

A retomada repentina das chamadas bilaterais veio na esteira da troca de uma série de cartas entre o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, e Kim Jong Un, mas o novo atrito lança dúvidas sobre o objetivo de Moon de aprimorar o relacionamento com o vizinho do norte no último ano de seu mandato.

Ele também cria a perspectiva de novos testes de mísseis norte-coreanos, algo a que Pyongyang recorreu com frequência no passado para demonstrar seu descontentamento.

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