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Coreia do Norte deportará americano detido desde outubro

16 nov 2018 - 09h34
(atualizado às 12h33)
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Bandeira da Coreia do Norte no alto de torre vista de um binóculo instalado na fronteira entre as duas Coreias 24/04/2018 REUTERS/Kim Hong-Ji
Bandeira da Coreia do Norte no alto de torre vista de um binóculo instalado na fronteira entre as duas Coreias 24/04/2018 REUTERS/Kim Hong-Ji
Foto: Reuters

A Coreia do Norte deportará um cidadão dos Estados Unidos que está detido desde outubro por ter entrado ilegalmente no país pela China, e que disse aos captores que foi manipulado pela agência de inteligência norte-americana CIA, relatou a agência estatal de notícias norte-coreana nesta sexta-feira.

A agência de notícias KCNA identificou o norte-americano como Bruce Byron Lowrance e disse que ele foi detido em 16 de outubro ao cruzar a fronteira.

Um norte-americano de mesmo nome foi deportado da Coreia do Sul em novembro de 2017 depois de ser encontrado vagando perto da fronteira altamente fortificada com a Coreia do Norte, mas não houve confirmação imediata da identidade do homem detido por Pyongyang.

Um porta-voz da embaixada dos EUA na capital sul-coreana disse que não poderia comentar por uma questão de privacidade e não confirmou se autoridades de seu país estão cientes da detenção.

Usando as iniciais do nome oficial da Coreia do Norte, República Popular Democrática da Coreia, a KCNA disse que o homem disse a seus captores que "entrou ilegalmente na RPDC manipulado pela CIA".

O tratamento dado pela Coreia do Norte a cidadãos dos EUA causou polêmica algumas vezes ao longo dos anos, já que o regime chegou a mantê-los como prisioneiros por períodos longos.

Em 2017, a morte do estudante norte-americano Otto Warmbier, que ficou detido em solo norte-coreano durante 17 meses, contribuiu para provocar quase um ano de tensão, durante o qual Pyongyang e Washington trocaram ameaças de guerra.

Em setembro do mesmo ano os EUA proibiram viagens de seus cidadãos à Coreia do Norte, com algumas exceções para agentes humanitários ou jornalistas.

Em maio Pyongyang libertou três prisioneiros norte-americanos e os entregou ao secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, removendo um grande obstáculo antes de uma cúpula inédita entre o presidente Donald Trump e o líder norte-coreano, Kim Jong Un, em junho.

As conversas entre os dois países emperraram desde então, e nesta sexta-feira a mídia estatal norte-coreana anunciou que Kim supervisionou o teste de uma nova arma não identificada pela primeira vez em quase um ano.

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