Corte sueca rejeita pedido de prisão de Assange por estupro
Fundador do WikiLeaks está detido em Londres desde abril
Um tribunal sueco rejeitou nesta segunda-feira (3) o pedido de detenção apresentado pelo Ministério Público contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, acusado de cometer um estupro no país em 2010.
O pedido de prisão contra o australiano, que está atualmente em uma prisão de Londres, foi avaliado pela justiça de Uppsala e representa uma derrota para a acusação, que tinha a expectativa de obter um mandado de prisão antes da prescrição do fato em agosto de 2020. A decisão, no entanto, ainda pode ser derrubada.
No último dia 13 de maio, a Corte sueca reabriu o processo no qual Assange foi denunciado por crimes sexuais, os quais teriam ocorrido em agosto de 2010, em Estocolmo. Ele nega a acusação. O fundador do WikiLeaks foi expulso da embaixada do Equador em Londres, onde estava refugiado desde 2012 para evitar sua prisão e extradição à Suécia, no último dia 11 de abril. Com isso, as autoridades britânicas prenderam o australiano e o condenaram a 50 semanas de detenção por ter violado seu acordo de fiança.