Cuba critica retorno para lista de apoiadores do terrorismo
'Ato de arrogância e desprezo pela verdade', disse presidente
O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, criticou a decisão de seu homólogo dos Estados Unidos, Donald Trump, de recolocar a ilha na lista de países patrocinadores do terrorismo.
Segundo o líder comunista, trata-se de um "ato de arrogância e desprezo pela verdade". "Não surpreende. O objetivo deles é continuar a reforçar a cruel guerra econômica contra Cuba com fins de dominação", escreveu Díaz-Canel no X.
"O resultado das medidas extremas de cerco econômico impostas por Trump foi provocar carências em nosso povo e um incremento significativo do fluxo migratório de Cuba aos Estados Unidos. Esse ato de zombaria e abuso confirma o descrédito dos mecanismos unilaterais de coerção do governo dos EUA", salientou.
A retirada de Cuba da lista de apoiadores do terrorismo foi um dos últimos atos do democrata Joe Biden como presidente, mas acabou revogada logo após Trump tomar posse - o novo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, é filho de dissidentes cubanos.
Paralelamente, o regime comunista aceitou libertar mais de 500 prisioneiros no âmbito de um acordo mediado pela Igreja Católica, sendo que pelo menos 150 presos políticos foram soltos nos últimos dias, de acordo com a ONG Prisoners Defenders.
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